Capítulo III - PARTE 1

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♪Do it for me - Rosenfeld♪

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Do it for me - Rosenfeld♪


-Não acredito que conseguimos pegá-lo, ele confessou tão rápido. - Mon comenta, enquanto entrava, acompanhada de Samanun e de Richard, em um galpão abandonado, endereço dado por Kirk como sendo seu esconderijo.

O rapaz estava trancado dentro da viatura, enquanto Mon, Sam e Richard entravam para analisar o local e verificar se haviam provas.

-Graças a mim, achei que vocês resolveriam esse caso, mas eu estava enganado. - Ele relaxa sua postura, depois de observar que não havia ninguém ali. -Peça que uma equipe forense analise esse lugar. - Seu comando é direcionado a Samanun, que puxa seu telefone e retoma a direção de saída do galpão.

-Parece que há muitas provas aqui... - Mon sussurra, o galpão cheio de informações, planos em um quadro, armas, facas, cadeira de tortura, inúmeras coisas que pareciam provas.

Sua analise visual é interrompida pelo som do celular do diretor tocando.

-Preciso atender essa ligação. - Esclarece, se afastando de Mon em seguida.

-Tudo bem, vou procurar Samanun para incomodá-la um pouco. - Mon responde, vendo-o se afastar e atender a ligação.

Descuidado, Richard esquece que um galpão como aquele leva o som de sua voz mais longe, e a medida em que fala ao telefone mais desconfiada Mon fica ao ouvi-lo. Em passos silenciosos, Kornkamon se aproxima de Richard, ouvindo sua conversa no telefone cada vez com mais precisão.

-Fica tranquilo, ele não vai mais atrás de vocês. Eu vou fazer questão de acabar com ele definitivamente antes de prendê-lo e enviá-lo para uma prisão. Podem voltar aos trabalhos... - Ele se vira com um sorriso no rosto, que aos poucos se desfaz ao ver que Kornkamon estava ali, tão perto dele, ouvindo tudo que havia dito.

-Então você é o líder do grupo que trafica pessoas? - Ela pergunta por desencargo da consciência, já tinha entendido perfeitamente o papel dele nesse crime.

-Acredite, entre vocês duas eu preferia matar a Samanun. Mas você tinha que ser tão enxerida. - Ele da dois passos na direção de Mon, sua arma apontada para ela. - Você é uma coisa tão linda, é uma pena que cheguemos a esse ponto. - Ele se aproxima mais. - Mas não se preocupe, eu vou fazer um bom proveito do seu corpo.

O som de um tiro se espalha pelo ambiente, o corpo baleado leva alguns segundos para processar o que aconteceu, a mão suja de sangue na altura do peito deixa a visão turva e por fim, o último som que ouve é o do próprio corpo atingindo o chão.

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