•|CONCLUÍDA|•
Designadas para investigar uma série de assassinatos envolvendo traficantes de pessoas, Sam e Mon são obrigadas a colocar as aparentes divergências de lado para descobrir quem está por trás desses crimes.
"Não se pode combater o mal s...
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♪Heaven - Julia Michael♪
♪Amor é minha religião mas ela é minha fé algo tão sagrado tão difícil de substituir ♪
Samanun atravessou a porta de casa com Kornkamon nos braços, vendo-a sorrir e gargalhar pelo gesto simples e bobo de carregá-la no colo. Seus planos eram de levá-la diretamente ao quarto, amá-la de trás pra frente, do avesso e do direito, tocar a alma dela com sua devoção e paixão. Mas ao passar pela mesa de estar, seus planos imediatamente mudaram.
A mesa grande de madeira, brilhante e levemente iluminada por velas acessas ao redor que iriam compor o jantar que estava previsto para ser servido mais tarde, foi mais convidativo que a cama.
-Vamos jantar? - Mon perguntou em um tom suave de ironia, notando que sua esposa estava lhe conduzindo até a sala de jantar.
-Mais tarde. - Respondeu, fazendo Mon se sentar sobre a mesa.
Sua mão direita ainda estava na cintura de sua esposa, e a esquerda agora movia uma mecha do cabelo dela para trás. A pequena adega no fundo da sala de jantar, logo atrás de Mon, chamou sua atenção, e afastando-se de sua esposa ela sem pressa alguma procurou por uma garrafa de vinho que lhe agradasse.
Mon olhou sobre os ombros, acompanhando cada ação de sua esposa, desde escolher o vinho, até pegar uma das taças e por fim, a de abrir o vinho. A espera fez com que ela ficasse ansiosa, abriu espaço pra que ela pensasse no que viria a seguir.
O sorriso no rosto de Mon teimava em permanecer largo, quase fazendo suas bochechas doerem. Sua relação com Samanun era diferente do convencional, e ela sabia que isso era o pivô pra que toda essa aventura fizesse ela se sentir tão viva.
Se amavam em locais perigosos, não passavam vontade de provar dos lábios e do gosto uma da outra. Sentiam tesão em ver a outra sujando as mãos de sangue. Sentiam o coração arder em desejo em cada personagem nova que se esforçavam em incorporar. Morriam de ciúmes sempre que alguém se aproximava e mesmo com tudo isso, ainda tiravam tempo para serem apenas , Sam e Mon.
Uma relação marcada pela inconsequência, pelo impulso, pelo desejo de viver no perigo. Ambas sabiam e gostavam disso. Todos esse detalhes eram o que as faziam ser completamente, de corpo e alma, apaixonadas uma pela outra.
♪Ficar apaixonada por ela foi como cair em graça Tudo em um Ela era tantos pecados Teria feito qualquer coisa Tudo por ela♪
Com uma taça com vinha na mão, Samanun voltou a se aproximar de sua esposa, encaixando seu corpo entre as pernas dela.
-Amo como você sempre abre as pernas pra me receber. - Fala sensualmente, em seguida apreciando do agridoce sabor do vinho, mantendo uma quantidade dele dentro da boca e levando até a boca de Mon para que ela experimentasse também, beijando-a delicadamente.