Depois que voltei de Busan tirei alguns dias para descansar e Zahira fica comigo a todo momento me oferendo conforto. Até mesmo cede e faz meu café da maneira exigente que gosto.
Ah sim, o café foi algo engraçado no início do nosso relacionamento, eu gosto de fazer feito na hora em grãos na máquina que temos em casa e sempre tem que ser feito na hora, não pode ter sobras e sempre quero fresco. Nada de fazer uma grande quantidade para se no dia eu quiser beber novamente.
Quando ela descobriu isso, falou na minha cara para eu me virar com meu café sozinho. Minha esposa não bebi café diz ser muito ruim e não sabe como as pessoas se viciam nisso, mas um dia tivemos uma discussão no café da manhã por ela ser uma teimosa nível hard quando quer. Querendo ir ao local da obra de baixo de chuva e eu falei que não iria, o assunto rendeu até o outro dia que quando acordei. Já tinha café pronto na mesa e quando provei achei muito melhor do que eu faço, eu como um viciado deixei ela ir na obra só pelo café se fizesse mais. Muito fácil ser fisgado por ela.
Voltei a produção do próximo álbum, contatei Boogaloo para o documentário depois do álbum finalizado. Fiz primeiro as gravações em Seul com o ritmo Locking, estive com muito receio de estragar tudo, pois a dança foi o que abriu as portas ou melhor dizendo muitas portas para onde estou no momento. Zahira estive comigo na gravação me oferecendo apoio e foi animador para mim. No início de novembro fui para Osaka.
Osaka, foi muito bom me conectar as raízes popping. Esse foi um dos primeiros estilos que comecei a dançar, me senti animado e energético, Boogaloo está sendo de muita importância para mim nesse documentário. Nós conhecemos a anos e aprendi muito com ele sobre dança e está com ele lado a lado fazendo o que amamos dançar tem sido uma das melhores experiências.
Voltei de Osaka feliz e com alguns presentes para Zahira, ela não pode ir comigo por ficar fiscalizando a obra da sua nova filial, mas foi tranquilo deixando seguranças e os meninos da banda estão sempre a perturbando e checando quando não estou por perto.
Ela é a nova protegida deles como uma irmã mais nova, embora seja mais velha que alguns deles.Estou olhando minha agenda no estúdio para ver se tem como passar algumas das festas de final de ano com a família da minha esposa. Dia 29 e 30 deste mês tenho que voltar novamente a Osaka para o mama. Tudo está se movimentando rápido demais, logo Jin entra para servir e isso dói bastante, mas nunca vamos deixar de cumprir com nosso país.
Meu final de ano está bem agitado e o de Zahira também com a obra da filial, mas temos um combinado entre nos sobre quatro dias na semana ser só nosso para fazermos algo como casal mesmo que tenhamos que ir ao trabalho por um breve momento.
Meu celular começa a toca e eu distraído vendo e pensando sobre minha agenda deixo cair. Atendo sem ver quem é :
Oi - falo aceitando a ligação.
Senhor Hoseok, estamos ligando do hospital - fala a voz desconhecida para mim.
Hospital ? - pergunto achando estranho.
Sim, o Senhor está em condições de receber essa notícia ? Tem alguém com o Senhor ? - pergunta a pessoa e começo a suar frio, minhas mãos começam a tremer.
O que houve ? - pergunto.
Sua esposa deu entrada no hospital em estado grave, seu segurança deu o contato antes de desmaiar e ir para a cirurgia - o celular cai da minha mão em câmera lenta.
Eu saio do estúdio totalmente desestabilizado, Yoongi me encontra no meio do corredor e pergunta o que está acontecendo. Desmaio depois de falar Zahira.
Acordo estou deitado num sofá e levanto feito um louco, sinto braços me segurando firme e olho para Yoongi.
Me solta - falo com ele.
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Safety Zone
FanfictionÉ assustador ter que carregar a esperança e expectativas de outras pessoas. Me pergunto constantemente : onde está minha zona de segurança ?