Guerra II

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29 de Novembro de 2023 | 🇨🇴

29 de Novembro de 2023 | 🇨🇴

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Medellín, 19:24

Depois de ter sido deserdado pelo meu próprio irmão, tentei não fazer nenhuma burrada e deixei o mar pegar fogo enquanto observava a pessoa menos preparada assumir o título que é meu por direito.

Essas duas semanas foram um completo inferno! Festas e bebidas não resolveram o meu problema e para piorar o sexo tinha se tornado algo monótono que não me dava a mínima vontade de está fodendo alguma mulher.

— Eu tô te falando, Richard, ele vai acabar com o império que nossa família construiu. — Tem mais de meia hora que Juvena está no pé do meu ouvido falando sobre como Neimar está fodendo com tudo. — Richard. — Fuzilei-a com o olhar assim que ela gritou.

— Já falei para você não gritar, porra! — Bato o punho na mesa e a vejo engolir em seco.

— Desculpa.

— Em relação ao Neimar, eu quero mais que ele se foda.

— Levando o império da nossa família junto? — Ela arqueia a sobrancelha e me encara.

— Se para ele sair do comando isso tenha que acontecer, então sim. — Dou de ombros e ela arregala os olhos.

— Você vai mesmo deixar ele destruir com tudo?

— Quem colocou ele lá que resolva a bagunça que ele está fazendo. — Bebo o restante do conhaque que contém no copo e olho para minha prima. — Quando eles quiserem escutar meu pai, voltamos a falar sobre esse assunto enquanto isso mete o pé daqui! — Aponto para a porta e ela revira os olhos.

Levanto, vou em sua direção e seguro bem forte em seu rosto.

— Se você voltar a gritar comigo mais uma vez ou revirar a porra dos olhos, eu vou te matar sem dó e piedade. — Rosno. — Você entendeu? — Juvena assente. — Eu quero ouvir da sua boca, você entendeu? — Grito e aperto mais ainda seu rosto.

— Sim, eu entendi.

— Ótimo, agora sai. — Tiro minha mão do seu rosto e ela sai apressada do meu escritório.

Volto a me sentar, abro a gaveta e procuro pelo tablete de maconha que tinha guardado.

— Porra! — Fico frustrado poder não ter encontrado e escuto baterem na porta.

Reviro os olhos, mando mensagem para Kevin trazer outro tablete de maconha e escuto baterem mais uma vez na porta.

— Entra. — Bloqueei meu celular e olho para Juan. — O que você quer?

— Tenho uma informação que você vai odiar.

— E como você tem tanta certeza disso?

— Por causa do seu lado possessivo. — Sorri fechado e sabia que Juan tinha algo muito interessante para falar.

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