Anneliese Swan era uma adolescente comun até chegar na cidade de Forks, onde acaba se apaixonando por Jasper Hale, um vampiro.
Jasper Hale é um dos vampiros que fazem parte do clã, ou como gostam de chamar, família Cullen. Jasper não tivera a mesma...
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FORKS, WASHINGTON JANEIRO DE 2005
| 𝙱𝙴𝙻𝙻𝙰 𝚂𝚆𝙰𝙽 |
Eu na verdade não queria ir para a aula com Mike, como sempre fazia — ele parecia ser um alvo popular dos atiradores de bola de neve —, mas antes ele do que minha irmãzinha observadora. Anneliese iria me encher de perguntas, tinha certeza disso.
Fiquei aliviada quando chegamos à porta e todo mundo do meu lado gemeu em uníssono. Estava chovendo, e a água lavava todos os vestígios de neve em faixas claras e geladas pelo canto do meio-fio. Puxei o capuz para cima, secretamente satisfeita. Eu estava livre para ir direto para casa depois da educação física.
Mike desfiou um rosário de queixas no caminho para o prédio quatro.
Depois de entrar na sala de aula, vi com alívio que minha carteira ainda estava vazia. O Sr. Banner andava pela sala, distribuindo um microscópio e uma caixa de lâminas para cada carteira. A aula só começaria alguns minutos depois e a sala zumbia com as conversas. Mantive os olhos afastados da porta, rabiscando preguiçosamente na capa de meu caderno.
Ouvi com muita clareza quando a cadeira ao lado da minha se mexeu, mas meus olhos continuaram cuidadosamente focalizados no que eu desenhava.
— Oi — disse uma voz baixa e musical.
Olhei para cima, atordoada por ele estar falando comigo. Estava sentado a maior distância de mim que a carteira permitia, mas sua cadeira voltava-se para mim. O cabelo gotejava, despenteado — mesmo assim, ele parecia ter acabado de gravar um comercial de gel. Seu rosto deslumbrante era simpático, franco, um leve sorriso nos lábios impecáveis. Mas os olhos eram cautelosos.
— Meu nome é Edward Cullen — continuou ele. — Não tive a oportunidade de me apresentar na semana passada. Você deve ser Bella Swan.
Minha mente girava de tanta confusão. Será que eu tinha inventado tudo aquilo? Ele agora estava sendo perfeitamente educado. Eu precisava falar; ele estava esperando. Mas não conseguia pensar em nada de convencional para dizer.
— Co-como você sabe meu nome? — gaguejei.
Ele deu um sorriso suave e encantador.
— Sua irmã e o meu irmão são... Eu, na verdade, não sei o que eles são. — sua voz encantadora pareceu confusa por um breve momento. — E, ah, acho que todo mundo sabe seu nome. A cidade toda estava esperando vocês chegarem.
