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🎬|Milena

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🎬|Milena

Depois daquela noite na casa de João, as coisas ficaram mais complicadas. Eu tentava manter a distância, mas ele sempre encontrava um jeito de se aproximar.

Numa noite, ele me convidou para assistir a um jogo de um time local em um estádio pequeno. Disse que queria me mostrar como o futebol era puro, longe das câmeras e da fama.

Aceitei, e lá estava eu, sentada ao lado dele nas arquibancadas, cercada por torcedores apaixonados e crianças correndo. João parecia outra pessoa, mais leve, mais feliz.

— É isso que me faz amar o futebol — disse ele, olhando para o campo. — Aqui, ninguém se importa com quem você é. Eles só querem ver o jogo.

Olhei para ele e percebi o quanto aquilo era importante para ele. João não queria apenas ser um jogador; ele queria fazer parte de algo maior.

Depois do jogo, fomos andando pelas ruas vazias da cidade. O céu estava estrelado, e o silêncio entre nós era confortável.

— Você tem medo de me deixar entrar na sua vida? — perguntou ele, quebrando o silêncio.

— Tenho medo de não saber como sair depois. — A resposta saiu antes que eu pudesse pensar.

Ele parou e me encarou, como se estivesse tentando decifrar o que eu realmente sentia.

— Então, por que não para de fugir?

Aquela pergunta ficou ecoando na minha cabeça enquanto ele continuava andando, esperando que eu decidisse.


Aquela pergunta ficou ecoando na minha cabeça enquanto ele continuava andando, esperando que eu decidisse

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⚽️|João

Levar Milena para aquele estádio foi minha forma de mostrar a ela quem eu era antes de toda a fama e o glamour. Queria que ela entendesse que, no fundo, eu era só um garoto apaixonado pelo futebol, tentando encontrar seu lugar no mundo.

Enquanto assistíamos ao jogo, senti que ela estava relaxada, quase como se tivesse esquecido as barreiras que sempre colocava entre nós.

Depois, caminhamos pelas ruas, e a conversa que tivemos foi diferente de tudo. Quando perguntei se ela tinha medo de me deixar entrar, senti que estava arriscando tudo.

— Tenho medo de não saber como sair depois.

A resposta dela me pegou de surpresa, mas também me deu esperança. Ela estava tão assustada quanto eu, mas pelo menos estávamos no mesmo lugar.

— Então, por que não para de fugir?

Quando continuei andando, sabia que tinha deixado a escolha nas mãos dela. E, pela primeira vez, me senti pronto para o que viesse.

 E, pela primeira vez, me senti pronto para o que viesse

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