trinta e nove

113 20 2
                                    

Romário



Polícia - mão na cabeça e não se mexe - falou com o fuzil apontado ela mim

Romário - oque eu fiz?

Polícia - não se faz de idiota bandida filha da puta, anda, vem pra fora - faço oque ele manda e outro policial me pega pelo pescoço e me encosta contra a parede e me revista

O outro policial entra e tira todo mundo lá de dentro

Japinha - amor oque tá acontecendo - pergunta chorando

Romário - não sei vida, fica calma - termino de falar e o outro policial sai da casa

Polícia - tá tudo limpo, vamo ter que inventar uma história quando chegar lá - tento me soltar e consigo

Romário - coé mano? Vocês invadem a casa que eu tô ficando, me enquadram, põe medo na minha mulher e na minha irmã, e ainda querem me levar sem eu ter feito nada? É isso mermo no bagulho?

O outro policial prende meus braços e consegue me fazer ficar de joelhos

Polícia - a gente sabe muito bem quem você é, sua prata de merda, é tu que é a famosa Romário, uma traficantezinha que tava dando dor de cabeça pros polícias, agora a gente te pegou e você tá fudida - ele bate o fuzil com força na minha cara e eu apago

[...]

Acordo numa cela da prisão, cheio de mulher olhando pra mim

Minha cabeça doía muito e meu corpo também, levanto do chão e me sento na cama que provavelmente era a minha

Xxx - então é tu que é a famosa Romário? - olho pra ela e não falo nada

Xxx2 - pelo visto tu não é tão foda assim né - todas riem

Romário - é melhor calar essa boca imunda de vocês

Xxx - se não vai fazer oque? Esqueceu que você agora tá na cadeia? E não tem capanga pra te ajudar - ela vem pra cima de mim

Uma balofa, com cabelo curto, parecendo a Paloma celulares, querendo da uma de fodona pra cima de mim, é óbvio que eu vou meter a porrada nesse nhonhô

Levanto da cama e ela fica na altura dos meus peitos

Quando ela vai dar o primeiro soco eu desvio e volto com um soco no rosto dela, a bicha cai no chão que nem jaca, começo a chutar ela sem parar na barriga e quando ela tentava levantar chutava a sua cara

A outra veio querer me parar mas parecia um graveto de tão seca, toquei ela no chão e pisei na sua cabeça, peguei o braço dela e quebrei que nem tábua, no meio

A terceira que tava lá nem se mexeu, ficou com medinho de mim e nem fez nada, deixei as duas gemendo de dor ali no chão e voltei pra minha cama

Depois de um tempo os carcereiros aparecem e levam as duas pra enfermaria e me levam pra solitária

Sem condições mano, lugar não tinha nem luz direito, as necessidades tinha que fazer no chão e lá ficava, só tinha uma cama com o colchão velho e um travesseiro duro

Tomara que me tirem logo daqui, tava morrendo de dor ainda e piorou depois que eu bati nelas


Continua

No VK Onde histórias criam vida. Descubra agora