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| Point of view –Melissa Marshall |

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| Point of view –
Melissa Marshall |

O relógio do carro marcava uma e meia da manhã quando parei o carro próximo a placa da cidade que morávamos, eu não saia dos quarenta quilômetros por hora e havia parado em um posto de combustível para abastecer

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O relógio do carro marcava uma e meia da manhã quando parei o carro próximo a placa da cidade que morávamos, eu não saia dos quarenta quilômetros por hora e havia parado em um posto de combustível para abastecer.

Na verdade, eu só parei em um posto porque Sara havia dito que eu precisava encher o tanque.

O sono tomava conta de mim e eu sentia que se não dormisse naquele instante iria bater o carro a qualquer momento.

Estremeci ao me recordar de que minha mãe havia morrido em um acidente envolvendo um carro.

Ela havia ido até Port Angels, uma cidade vizinha a Forks, mas como havia bebido, pediu um táxi para voltar para Reserva, ela buscaria o carro no dia seguinte eu acho. Enquanto o taxista dirigia tranquilamente pela avenida, um carro surgiu em alta velocidade na contra mão, ele queria ultrapassar um caminhão lento que estava a sua frente.

Todos morreram, o taxista, minha mãe, o cara que dirigia em alta velocidade e a mulher que estava com ele, o xerife disse que havia sido uma fatalidade, um acidente nunca visto antes naquela cidade calma que desconhecia o sol.

Ao que tudo indicava, o motorista e a mulher eram turistas, sequer conheciam a cidade direito.

Respirando fundo, desliguei o carro e o deixei trancado, não seria bom dormir ali, mas aquela estrada estava vazia e não haviam bandidos pela cidade, eu acho.

Apenas um cochilo e eu poderia voltar a dirigir, até porque eu sequer enxergava direito o mapa que havia pego no posto, eu precisava dele para poder me orientar e saber para onde ir.

Fechei os olhos por um breve momento, a sensação de descanso tomando conta do meu ser, aquilo era bom, era estranhamente aconchegante.

E então, eu simplesmente apaguei na escuridão do cansaço.

O barulho de gotas grossas caindo em cima do carro me acordou em um baque, movi-me levemente assustada e forcei minha visão a focar na estrada.

Ainda estava escuro, o relógio no carro marcava três e cinquenta e a chuva caia em pingos grossos do lado de fora.

𝐆𝐨𝐥𝐝𝐞𝐧 | 𝐄𝐦𝐛𝐫𝐲 𝐂𝐚𝐥𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora