0.05

327 68 174
                                    

| Point of view – Melissa Marshall |

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

| Point of view –
Melissa Marshall |

Dentro da cozinha do restaurante e longe dos olhares curiosos, descobri que a lanchonete era de Sue Clearwater, mãe de Leah, a garota e o irmão trabalhavam ali ajudando a mãe, que coincidência maravilhosa aquela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dentro da cozinha do restaurante e longe dos olhares curiosos, descobri que a lanchonete era de Sue Clearwater, mãe de Leah, a garota e o irmão trabalhavam ali ajudando a mãe, que coincidência maravilhosa aquela.

Leah me entregou um copo d'água e aguardou meu choro passar enquanto fazia um carinho suave em minhas costas, eu tremia e soluçava enquanto tentava a todo custo me acalmar.

Eu sentia como se tivesse chorado tudo que não chorei durante esses quatro anos longe.

Respirando fundo, encarei a Clearwater enquanto colocava meus pensamentos em ordem para conseguir pronunciar uma palavra, ainda estava sem acreditar que finalmente cheguei a Reserva e que eu havia encontrado alguém familiar.

— Ei Leah, porque você não – E então a voz masculina e levemente jovial foi caindo no completo silêncio enquanto nós duas nos virávamos na direção da porta da cozinha.

Um jovem de cabelos compridos e pele bronzeada apareceu, seus olhos castanhos focaram em mim e logo se cerraram enquanto ele parecia tentar entender o que acontecia ali.

— Ei Seth. – Sorri em sua direção, minha voz saindo meio rouca e baixa devido ao choro, os olhos dele se arregalaram, ele parecia estar vendo um fantasma.

Seth encarou a irmã e depois voltou seu olhar para mim, ainda sem acreditar.

— É ela mesma pirralho. – Leah disse com um sorriso fraco.

— Mells? – Assenti sentindo a enorme vontade de chorar novamente, Seth tinha apenas onze anos quando fui embora, achei que sequer se recordasse de mim. — Você voltou!

E então o garoto me puxou para um abraço fazendo eu virar água no chão. Sorri sentindo Leah tirar o copo de minhas mãos com medo de eu quebrar e eu passei os braços ao redor do corpo do mais baixo.

Nem tão baixo assim, talvez Seth fosse da minha altura, ou centímetros mais baixo.

Ele me apertou em seus braços e eu me aconcheguei notando o quanto eu senti falta daquele pirralho.

𝐆𝐨𝐥𝐝𝐞𝐧 | 𝐄𝐦𝐛𝐫𝐲 𝐂𝐚𝐥𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora