𝗰𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝘀𝗲𝘁𝗲𝗻𝘁𝗮

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Ela não conseguia pensar nisso.

Fosse o que fosse, ela sabia que descobrir agora só a deixaria com raiva, e a levaria a baixar a guarda. Ela não podia se dar ao luxo de parecer vulnerável na frente de um vampiro velho o suficiente para quebrá-la ao meio sem muito esforço. Ele já sabia que Hope podia gerar híbridos, e Maddy não queria isso.

Tristan já havia continuado a falar. "Acredito, com base na sua expressão, que eles se fizeram passar por vítimas, inteiramente."

"Dificilmente," disse Maddy suavemente. "Todos nós fizemos coisas horríveis para as pessoas em nossas vidas."

"Você não me parece alguém que machucaria as pessoas mais próximas."

"A razão pela qual a namorada do meu irmão é uma vampira é porque eu a transformei em um acesso de raiva quando pensei que Nik e meu melhor amigo estavam mortos."

Tristan riu disso. "Perdoe-me, isso não é nem um pouco engraçado, é simplesmente divertido que isso seja... tudo o que você pensou em mencionar. Para um vampiro com mais de um século de idade... parece que você levou uma vida boa, além de ocasionalmente se alimentar e matar. Todos nós fizemos isso. Pelo que aprendi sobre você, você é leal demais. Você cuidou de seus irmãos. Nunca desligou sua humanidade."

"Você já?" Quando ele levantou uma sobrancelha, ela esclareceu: "Desligou sua humanidade?"

Ele balançou a cabeça. "Não. Eu não tinha condições."

"Por que não?"

"Eu tive que cuidar da minha irmã. Aurora teve problemas com sua saúde mental. Se eu tivesse desligado, teria sido negligente."

Nesse campo, pelo menos, eles podiam se relacionar. "Eu sei o que você quer dizer," murmurou Maddy. "Eu nunca desliguei porque se eu tivesse..."

"Seus irmãos não teriam conseguido te trazer de volta", deduziu Tristan. "Você era a âncora deles para a humanidade. Você sempre se importou com eles. E embora eles te amassem, simplesmente não seria a mesma coisa. Ninguém estaria lá para ajudá-los se você desligasse. Você acha que algum dia vai conseguir? Tenha em mente que depois de uma certa idade... perdemos a habilidade de desligar nosso interruptor. Ele se torna... inexistente. Eu luto para compreender por que isso acontece. Eu simplesmente sei que acontece."

"Acho que nunca vou. Minha filha precisa de mim. A única coisa que me faria querer desligar seria se eu a perdesse."

"Não se você perdeu Niklaus?"

"No passado, quando eu pensava que o tinha perdido, eu tinha a intenção de desligar. Mas agora... se eu o perdesse, mas ela ainda estivesse lá... eu não podia me dar ao luxo de desmoronar. Eu teria que reunir coragem para me manter firme porque ela precisaria de mim. Mas eu estaria mentindo se dissesse que não estaria completamente morta por dentro se o perdesse."

𝐒𝐀𝐕𝐈𝐎𝐑 ▸ ᵏˡᵃᵘˢ ᵐⁱᵏᵃᵉˡˢᵒⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora