Campo Delle Farfalle ~ [Hyunlix]

Último Show

⊹⊱━─────━ 𓇗 ━─────━⊰⊹

O sol ainda estava subindo pelo horizonte quando Seungmin acordou. Procurou pelo corpo quente de Christopher enquanto mantinha seus olhos fechado, mas não o achou.

Abriu seus olhos confuso, jurava que tinham dormido juntos dona noite passada e, ao olhar para seu estado embaixo das cobertas, teve certeza que não apenas dormiram, seu corpo estava com algumas marcas vermelhas, nu, seu quadril doía e tinha certeza que na sua cintura havia marcas de mãos.

Mas onde estava Bang Chan?...

Se levantou com certa dificuldade, pronto para caminhar até a cozinha e ver se ele estava lá, mas parou no meio do caminho ao ver um bilhete amarelado em sua penteadeira.

Pegou o papel de tamanho médio e reconheceu que aquela letra era sim do Bang, logo se dispondo a ler.

“Querido Minnie.
Me perdoe por ter saído tão cedo e sem despedir-me, mas, como eu disse, preciso ajudar Jihyo... Sua execução será hoje...
Sei que é perigoso e que não quer que eu faça isso, mas, primeiro, vou tentar ajudá-la de forma discreta, não irei me expor, prometo.

Eu vou voltar.

Mas, caso isso não aconteça, quero que me prometa que vai continuar sendo o garoto alegre e um pouco irritante por quem eu me apaixonei. Que continue dando seus conselhos e espalhando amor para todos a sua volta.

Eu te amo Minnie, até logo!

Com muito amor, Channie.”

⊹⊱━─────━ 𓇗 ━─────━⊰⊹

No castelo, o campo aberto próprio para execuções estava sendo devidamente limpo e preparado. Eram duas e quarenta da tarde, o evento aconteceria às cinco.

Os empregados tinham apenas mais duas horas e quarenta minutos para terminar tudo o que seria usado. O rei decidiu usar o aparelho que mais adorava naquele lugar: A guilhotina!

Ah! Como o Hwang mais velho amava ver a cabeça caindo no chão, o sangue jorrando do pescoço exposto e ouvir os gritos de desespero e piedade do futuro decapitado e os gritos de incentivo da maioria dos soldados sádicos do rei, seus favoritos e mais fieis, claro.

Um pouco longe dali, em um dos quartos dos funcionários, estava Jihyo, trancada dentro do cômodo com suas mãos e pés atados.

Seriam suas últimas horas de vida, mas não estava arrependida de ter levado a culpa por seus amigos, seu irmão, seu filho.

  Com muita dificuldade, se levantou da cama, pulando como era possível até sua escrivaninha, abrindo a primeira gaveta e puxou dali um caderno, colocando em cima da mesa e voltou suas mãos novamente para apanhar um lápis.

Se ajeitou, inclinando sobre a mesa e começou, dificilmente por estar com suas mãos amarradas, a escrever um bilhete para os únicos que já a fizeram dar sorrisos sinceros em meio a dias de tristeza.

Enquanto escrevia. Lágrimas salgadas começaram a brotar de seu rosto, descendo logo em seguida e caindo em direção ao papel amarelado que estava abaixo de si.

Claro que estava triste, mas não estava com medo, no fundo de seu coração e mente... Sabia que queria aquilo.

Foram tantos anos se remoendo em tristeza e culpa, não aguentava mais aqueles sentimentos que roíam seu coração como ratos famintos. O deixando em restos despedaçados e dolorosos.