[1ª Temporada CONCLUÍDA]
Após uma festa de ano novo que vira sua vida de cabeça para baixo, Jungkook se vê imerso em uma competição de bandas que desperta seu interesse como nunca antes. Determinado a participar, ele forma um grupo improvável de des...
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Jimin caminhava pelas ruas do bairro, os passos avançando em um ritmo tranquilo, quase compassado, carregados de certa uma ansiedade que tentava esconder até de si mesmo.
O ensaio da banda seria naquele dia, e, por mais que desejasse ter encontrado Jungkook antes, o turbilhão da rotina simplesmente não permitiu. Como sempre, o trabalho consumiu suas horas, e agora, mesmo indo direto do expediente, sabia que provavelmente chegaria um pouco atrasado.
Já poderia se acostumar a ser o último a chegar nos ensaios, afinal, nos dias de semana, seu tempo era extremamente limitado, e sua rotina extremamente cansativa. Mas isso nunca o incomodou de verdade — até agora.
O nome "The Lovesicks", escolhido recentemente, parecia ressoar de maneira estranhamente perfeita, como uma espécie de declaração não apenas para o mundo, mas para eles mesmos.
Uma banda de pessoas que, apesar de apaixonadas pela música, carregavam seus próprios fardos emocionais, suas dores em silêncio.
Jimin ainda sorria ao se lembrar da cena no estúdio no início do dia, quando o produtor-chefe lhe entregou uma cópia das chaves do estúdio da gravadora. Aquilo fora um presente inesperado, quase um sonho.
O som metálico das chaves em sua mão parecia uma melodia por si só, abrindo portas não apenas físicas, mas criativas. Ele já podia se imaginar afundando-se nos equipamentos, ajustando cada frequência, explorando novas batidas, dando forma às ideias que fervilhavam em sua mente.
Era um convite à liberdade, ao mesmo tempo que um lembrete da responsabilidade que agora carregava.
E como esquecer o convite de Taeyang?!
O artista não só ofereceu a oportunidade de a banda se apresentar em um evento importante, mas também insistiu que Jimin cantasse com eles. Essa condição específica fazia o estômago do Park revirar.
Ele adorava o palco, porém, não estando no centro dele. A ideia de ser o centro das atenções o consumia em medo e ansiedade. Seria um teste — para sua coragem e para a banda.
Cruzando a esquina, Jimin avistou a casa de Jungkook. Por mais que as residências daquele bairro seguissem o mesmo padrão de arquitetura, já conhecia bem aquela casa.
Só uma garagem naquela região estava constantemente ocupada por instrumentos, fios espalhados e ecos de acordes que preenchiam as tardes.
Sentiu uma pontada de alívio ao vê-la, como se aquele lugar fosse um refúgio em meio à confusão que era sua mente.
Mas esse conforto logo se desfez quando, em um ato instintivo, seus dedos tocaram a palma da outra mão.