18. THE Poison

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Jungkook ainda sentia o peso do cansaço arrastar cada fibra de seu corpo para baixo, como se a própria gravidade conspirasse para mantê-lo na maciez do colchão

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Jungkook ainda sentia o peso do cansaço arrastar cada fibra de seu corpo para baixo, como se a própria gravidade conspirasse para mantê-lo na maciez do colchão.

A brisa fria da madrugada filtrava-se pela janela entreaberta, fazendo contraste com o calor que ainda sentia sob as camadas de cobertores.

A voz de seu pai, embora distante e baixa no início, agora parecia clara e presente, cortando a escuridão como uma lâmina afiada.

Jungkook apertou os olhos antes de abri-los novamente, buscando afastar o nevoeiro do sono que insistia em embaçar sua visão.

A silhueta à sua frente, alta e firme, era inconfundível.

Seu pai estava ali, parado, com a expressão sóbria iluminada de maneira sutil pela luz prateada da lua que se infiltrava pelas cortinas.

Appa? — Jungkook murmurou, a voz arrastada, ainda presa na transição entre o mundo dos sonhos e a realidade. — Ãh... que horas são? O que 'cê 'tá fazendo aqui?

A figura do pai avançou um passo à frente, o som de seus sapatos abafado pelo tapete felpudo.

Os contornos de seu rosto tornaram-se mais definidos, e Jungkook viu que ele estava sério, mas não de uma maneira rígida ou severa, parecia até conter uma risada.

Havia algo diferente ali, uma urgência calma que parecia se segurar nas bordas de sua expressão.

— Filho, levanta. Quero te levar a um lugar. É importante.

Aquela palavra — importante — parecia ressoar como um sino distante dentro da mente ainda entorpecida do Jeon.

O guitarrista soltou um suspiro pesado, quase resignado, o ar quente escapando por entre seus lábios como uma fina nuvem na penumbra.

Esfregou os olhos com as costas das mãos e inclinou o corpo para frente, sentindo a dormência dos membros ceder lentamente.

— Mas é de madrugada... — Resmungou, tentando encontrar alguma lógica para o que estava acontecendo. Sua voz saiu embargada, um murmúrio preguiçoso que quase se perdeu no silêncio do quarto. — Pra onde a gente vai a essa hora?

O pai manteve o olhar cômico sobre ele, mas não respondeu de imediato. Em vez disso, sua expressão suavizou por um breve instante, um lampejo de compreensão cruzando seu rosto, como se soubesse exatamente o quão exausto Jungkook estava.

Quando finalmente falou, sua voz veio com a mesma serenidade de antes, mas havia algo no timbre — uma gravidade quase imperceptível.

— Confie em mim. Só se levante.

THE Lovesicks • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora