Harlot ‐ JH.TY

"Chame meu nome" - cap. 31

Passando pra avisar que a mamãe  voltou com tudo, viu?!
Estou com vários capítulos no forno, só fazendo a limpeza, então vou estar vindo esse mês com várias atualizações. 😽💞

Por favor, não esqueçam de votar nessa porcaria!!!
🙏🏼🤩

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O som do vento forte era tudo que o homem podia ouvir. Seus cabelos escuros dançavam conforme a direção que o vento gostaria, enquanto seus braços se abriam e seu olhar pairava sobre o céu estrelado, fazendo um sorriso terno iluminar seu rosto.

Taeyong sentiu por um momento liberdade. Olhar para para aquele abismo era lindo.

Apenas um nada e um céu estrelado. Tudo podia acabar se ele apenas decidice se encontrar com aquelas estrelas? Se ele apenas seguisse o vento que lhe conduzia contra aquele vazio tão cheio de esperança?

Foi quando um sorriso cheio de dor saiu de seus lábios.

- Liberdade? - rindo ele continuou a repetir a palavra.

Taeyong se ajoelhou a frente da esperança.

Ele um dia seria livre? Metade da sua vida foi sendo um escravo, sua beleza e seus talentos lhe faziam nada além de mercadoria e ele achava que sempre seria assim. Mas como tudo muda, ele se tornou um Rei, e então teve que se tornar a uma pessoa que nunca desejou ser. Taeyong gostaria apenas de ser um pebleu charlatão! Roubando de desgraçados ricos, matando homens maus e enchendo a cara com cachaça barata em tabernas de beco, mas aqui ele estar.

Todos estão a sua procura como um demônio solto a terra. Taeyong realmente não gostaria que o passado de sua mãe se tornasse a tona agora, ou que Wendy viesse a trazer todo seu passado de meretriz no presente, ele apenas gostaria de continuar reinando ao lado homem que ama, mesmo não gostando de tudo, ele estava acostumado com o povo, ele já sabia tantos nomes, ele achava que tinha tantos amigos, mas quem ainda queria ser amigo de um maldito bruxo?

Taeyong tocou no anel em seu dedo anelar e tirou, passando a olhar atentamente. Aquele anel guardava a espada de sua mãe, oque lhe fez recordar da história que sua mãe lhe contou quando pequeno.
  Segundo a sua mãe, a espada era tão guardada pois a sua origem era sombria demais para usá-la como uma espada comum. Segundo a lenda, existiu um demônio imortal que passou milênios aterrorizando a terra, ele se infiltrava em guerra e matava ambos lados e se alimentava de suas almas, fazendo sua vontade de matar ser incontrolável a ponto de matar além das guerras e sim cidadãos e reinos atrás de suas almas, deixando pra trás incontáveis mortes, somente pela sua fome de morte. Foi até que um bruxo conseguiu prender esse demônio naquela espada, porém ela não poderia ser usada por homem nenhum além de seres com poderes e teria que ser usada com cautela, devido a sede de sangue que emana da espada ser transferida para seu manuseador, oque poderia chegar a um ponto desse manuseador ser o próximo demônio de alma.

- Merda... - Taeyong suspirou, ao lembrar do recado que sua mãe lhe deixou no livro.

"... Use-a somente em caso de urgência, filho, não a manuseie demais, isso apenas vai estar alimentando o demônio preso nela, que estará usando VOCÊ, para se alimentar de almas. Não deixe o poder que sentirá lhe consumir, e se acaso sentir que estar saindo do controle, largue! Chegará ao ponto que você não poderá mais controlar, não deixe isso acontecer. Eu confio em você, meu amor! Use com sabedoria e depois a guarde em um lugar que somente você saiba..."

- A situação toda é de urgência, mãe e eu  sinto que na verdade, não deveria usar isso. Eu não gostaria de matar pessoas, eu achei que nunca mais precisaria matar, mãe. Por quê eu sempre tenho voltar a ser um procurado criminoso, droga?! - Taeyong foi interrompido por uma voz em seus pensamentos.