La La Land | Taeyoonseok/Jikook

Capítulo VIII

Taehyung e Jungkook percebem que estão sendo seguidos e começam desviar a atenção do veículo que estava o perseguindo. Depois de tentar despistar o carro, eles tinham pensado bem em quem estaria os seguindo, já que tinham muitos inimigos e pensar em alguém específico era uma tarefa não muito fácil, mas alguns nomes vieram rapidamente à mente.

— Jeon olha para trás mano estão nos seguindo, tenta despistar eles, vai mudando a rota para ver se eles nos perdem de vista. Já mandei mensagem para o Namjoon pedindo reforços, ele não vai demorar tanto, enquanto isso continua mudando a rota, vamos para a garagem, não é seguro ir para a mansão agora. — Kim fala com o outro no volante em total desespero para conseguirem fugir.

Os dois continuaram na pista por um tempo até despistar o carro e Namjoon chegar com os outros carros blindados para fazer a escolta deles em segurança, todos iguais com as mesmas numerações de placa, assim seria mais difícil de saber qual era o que estava os dois, tudo minimamente pensado, até mesmo as rotas que iriam usar para não chamar a atenção da polícia pelas câmeras de seguranças, usaram de todo o conhecimento de uma dos membros da máfia que era acionado especialmente nesses momentos, um gênio em tecnologia, mas seu maior talento e mais explorado era o vasto conhecimento de geografia, principalmente quando se tratava de Seul.

— De onde aqueles caras saíram? E por que estavam nos seguindo? — O Kim mais novo questiona ainda intrigado com tudo que aconteceu, já que estavam muito tempo rodando e só percebeu próximo as redondezas da mansão que estavam sendo perseguidos.

— Não interessa de onde eles saíram, Taehyung a gente vacilou de alguma forma, eles nos seguiram e podem saber demais sobre nós. Mas não temos certeza de nada ainda, melhor irmos para a toca e rastrear o carro que nos seguiu. — Jeon fala passando as mãos nos cabelos com um semblante fechado e respirando fundo, sentindo toda a frustração por tudo que pode acontecer de agora em diante.

— Realmente o Jungkook tem razão Taehyung, vocês dois têm as cabeças mais procuradas de Seul e resolvem ir a mesma casa de show três vezes em uma semana. Ok, eu apresentei o local a vocês, mas os dois têm merda na cabeça? O que faziam lá hoje? — Namjoon parecia mais irritado que o normal ou mais que o necessário para um caso como aqueles, mas ele sabia que aqueles dois não voltariam para a boate pelo ambiente agradável ou por uma puta ou puto qualquer, eles haviam achado diamantes de alguma forma e ele queria saber.

— Então Namjoon, estávamos apenas nos divertindo como você mesmo me indicou a fazer, como iria adivinhar teria gente nos seguindo, porque diabos alguém iria atrás de nós numa boate? Não temos tanta frequência assim, só foi umas noites para beber e apreciar a vista, você vive dizendo para eu superar aquela desgraçada da minha ex — Indaga para seu irmão em completo estresse e esgotamento por todo o episódio vivido a instantes atrás.

— Bem, tirando o fato de vocês já terem aparecido lá, sempre ter pessoas importantes no local e ser um ponto de encontro dos chefes das máfias e ser lotado de jogadores viciados que conhecem vocês por causa dos cassinos ilegais, acho que tirando esses fatos. VOCÊS TRABALHAM PARA A YAKUZA, NÃO SÓ TRABALHAM COMO SÃO OS LÍDERES. — Namjoon altera o tom de voz e grita com os dois jovens a sua frente. Pondo a mão em sua testa, negando com a cabeça.

— Eu já fiz o trabalho de ir atrás do carro que seguia vocês, eles voltaram direto para a boate, era um carro de luxo e não tinha placa. Isso significa que é alguém importante que veio atrás de vocês! — Namjoon olha como se sentiu decepcionado com o irmão.

— Vocês podem ir para a toca, amanhã mando buscar vocês, acho que ninguém vai os seguir até lá, mas irei mandar um carro para averiguar e ter certeza. — Senta no capô de um dos carros.

[...]

No dia seguinte.

Taehyung acordou cedo pegou seu carro, e foi procurar um local para se alimentar. Sabia os riscos que o cercava, porém preferia andar sozinho. Ele realmente não gostava de pessoas ao seu redor o pressionando. Está sozinho fazia ele se sentir livre, seu nó na garganta afrouxava. Sentia-se sempre sobrecarregado, infeliz, incapaz e irresponsável, o que não era uma mentira, a cada segundo de sua naquela merda colossal que foi submetido a conviver desde novo, aprendeu ser muito impulsivo e inconsequente, porém toda a pressão e as cobranças o deixavam extremamente fadigado.— Engraçado, como se tivesse tempo ou o direito de me sentir fadigado e sufocado nesse caralho.— Pensou alto, frustrado com a correria que estava vivendo nos últimos dias. Andar só lhe dava a falsa sensação de liberdade e o fazia pensar, bateu a porta do carro e saiu queimando pneu, para arrumar um lugar calmo o bastante para pensar nas decisões que deveria tomar brevemente.