𝐀𝐂𝐊𝐍𝐎𝐖𝐋𝐄𝐃𝐆𝐄; 𝗧𝗼𝗷𝗶 𝗙𝘂𝘀𝗵𝗶𝗴𝘂𝗿𝗼.

๋࣭⭑ 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐀𝐓𝐒.

AVISO: esse capítulo pode conter manipulação e ameaças, se você tem ansiedade e gatilhos, recomendo não ver esse capítulo. Obrigado pela compreensão e boa leitura.

'Viver' sem Toji era duro, os dias que se seguiram me fizeram me perguntar o que ele estava sofrendo nas mãos dos feiticeiros, principalmente nas mãos do satoru, que era o responsável por ele, cuidar dele, vigiar passos e pensamentos. Os superiores nunca chegou a pegar tanto no pé de alguém, como estão pegando no pé de toji, até mesmo se ele respirar errado, por um milímetro de movimento errado, ele poderia sofrer severas consequências.

A energia pesada daquele colégio, me assustava um pouco, mas não era com o que eu tinha que me preocupar, acredito eu. Tudo ao meu redor na Jujutsu School era um borrão, eu odiava quem estava a frequentar aquela escola, feiticeiro ou superior, exceto os alunos com quem eu trabalhava.

Soltei um suspiro frustrado ao sair da sala dos superiores, que negaram minha visita a Toji. Eu queria entrar em sua mente, ver as histórias que aconteciam na cabeça dele ou os xingamentos silenciosos dirigidos a Satoru. Queria poder vê-lo, olhar naqueles olhos suplicantes por ajuda.

Eu me sentei onde o horizonte dos Jardins podia ser visto, e o pôr do sol ainda brilhava, em tom de rosa e laranja. Eu estava deslumbrada com a beleza do céu e tirei uma foto do céu para registrar este momento, uma imagem básica de um pôr do sol, mas eu a fiz se destacar.

— Sempre tirando foto dos céus, né, {Nome}? — ouvi a voz do demônio no meu ouvido. Era o Satoru Gojo.

{Nome}: Não é problema seu — respondi secamente. Ele veio estragar minha paz.

No mesmo segundo que eu perguntei, parei para observar a expressão séria que, raramente registrado, satoru sempre foi o mais brincalhão, e comigo, ele já tentava ser um homem sério e se passar de casual pra me reconquistar.

Já namoramos uma vez; é complicado, era quando tínhamos quinze anos e fizemos coisas que não era para nossa idade.. Meu pomo de Adão amargou, o arrependimento evidente em meus olhos, momentos fluindo como uma indesculpável como as filmagens em minha cabeça.

Ele sempre tentando se achar um macho alfa, eu odiava-o, odiava que já tivesse se tornado tão mulherengo desde o tempo em que ele me traiu, e todo tempo eu estava aturando momento de brincadeiras convencionais ou flertes mal encobertas.

— Você tá estressada, linda? O que foi? Ficou com uma expressão triste porque os superiores não deixa ver toji? — Ele fez uma zombaria óbvia e verossímil; seu semblante arrogante estava me fazendo agir, ao ponto de imaginar como seria linda a cara dele chocando-se com meu punho.

Ele se sentou ao meu lado de maneira desleixada e passou o braço pelo meu corpo quando a noite estava por vir, escurecendo o céu brilhante de estrelas e lua cheia.

Ele passou a mão em meus fios (cor de seu cabelo), o toque dele era doce e terno, um forte padrão de sua mão curtimentida.. com a cabeça virada para observar a expressão dele, a bandana agora caída no pescoço dele, os olhos azuis que eram idênticos a diamantes, eram seus.

A expressão era ilegível, não dava para imaginar o que ele pensava. Ele passou a mão em minha nuca, um arrepio desceu por minha coluna, arrepiando meus pelos dos braços; Ele sorriu e empurrou meu queixo para frente com seu polegar, quase chocando nossos narizes.

Fiquei olhando para ele com os olhos arregalados em raiva e surpresa, não sabia quando ele se tornou tão ousado, os seus olhos azuis claros estavam com brilho de maldade amarga e pura, que qualquer um poderia identificar, o cheiro do hálito quente da boca de Satoru saia e entrava em colisão contra meu rosto quando ele abriu os lábios:

— Sua paixão pelo toji me deixa tão irritado, que eu poderia te denunciar para os superiores sobre o que está pensando em fazer..