𝖾𝖽𝗎𝖺𝗋𝖽𝖺 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗏𝗂𝖾𝗐.📍
𝐒𝐀𝐈𝐌𝐎𝐒 da casa da minha sogra e passamos em uma sorveteria pra comprar o meu sorvete e eu fui montando o meu copo e o Apollo me esperando.
Entramos no carro e eu fui comendo o meu sorvete feliz e fomos conversando de várias coisas.
— Me dá um pouco, amor. — Ele me pede
— Olho grande. — Falo e encho a colher de sorvete levando até a boca dele — Toma.
— Com a vontade que você me deu, eu vou ficar com dor de barriga. — Ele come e eu rio alto com o que ele falou
— Tem que passar no mercado, né? — Ele fala e eu concordo
Ele desvia do caminho de casa e vai em direção ao mercado próximo que tinha.
Chegamos e ele me ajuda a descer do carro e eu procuro uma lixeira pra poder jogar o meu copo no lixo.
— Você já acabou? — Ele pergunta incrédulo e eu começo a rir
— Eu amo sorvete. — Falo
Entramos no mercado e pegamos um carrinho e fomos fazer as compras, não era muita coisa que precisávamos comprar, mas não podia deixar de ter em casa.
— Amor, eu vou pegar o feijão e o arroz. — Falo e ele assente
Chego no corredor do feijão e procuro da marca que a gente gosta, mas quando eu ia pegar um cara entrou na minha frente.
— Moço, pode dar licença? Só pra eu pegar o feijão. — Peço
— Claro linda. — Ele fala e eu pego dois pacotes de feijão quando ele sai da minha frente
— Obrigada. — Falo e vou pra prateleira do lado pegando arroz
— Vem cá, me passa seu número. — O mesmo cara chega perto de mim com o celular
— Eu sou casada. — Levanto minha mão com a aliança
— Mas, não parecia do jeito que você veio falando comigo. — Ele fala chegando perto e eu recuando
— Eu só fui educada, não confunda educação com flerte, eu tô muito feliz com o meu relacionamento. — Falo sem olhar pra cara dele
— Ele nem vai saber. — Ele fala
— Ele não sabendo ou não, eu tenho caráter. — Falo
— Ah para, vai. — Ele vai chegando perto de mim e eu recuando
— Tá acontecendo alguma coisa aqui? — O Apollo chega com a cara mais fechada do mundo
— Nada não irmão, boa noite aí. — Ele sai
— Qual foi? — Ele pergunta
— Veio dar em cima de mim e eu avisei que era noiva, mostrei a aliança. — Falo
— Hm. — Ele fala e eu deixo o feijão e o arroz dentro do carrinho
Terminamos de fazer as compras e fomos para o carro guardando as mesmas na mala e o Apollo estava com um bico do tamanho do mundo.
Entramos no carro e ele foi dirgindo sem trocar uma palavra comigo.
— O que foi? — Corto o silêncio
— Nada. — Ele responde
— Você tá de cara fechada desde quando a gente tava no mercado. — Falo
— Em casa a gente conversa. — Ele fala e eu reviro os olhos olhando pela janela
O caminho até em casa foi uma merda, o silêncio desconfortável só com o barulho da rua e da música baixa que tocava no rádio.
