'Dia primeiro

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𝖤𝖽𝗎𝖺𝗋𝖽𝖺 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗏𝗂𝖾𝗐. 📌

𝐀𝐂𝐇𝐎 que depois que eu me tornei mãe, o que eu mais prezo nessa vida é o amor. Tanto o meu pelo Apollo, quanto o dele por mim e agora o nosso amor que nós passamos agora pra nossa filha.

Meu sonho sempre foi ser mãe, mãe de menina. Mas, todo mundo dizia que eu tinha cara de mãe de menino. Mas, a Hellena veio para mudar isso.

Eu e o Apollo desde que começamos a namorar a gente sempre conversou sobre filhos. A gente só não imaginava que teríamos mais cedo que o planejado.

Eu vi uma postagem esses dias no Instagram que dizia que nós temos filhos quando precisamos e não quando queremos. E é verdade, eu precisava da Hellena mais que tudo.

Eu estou sentada no sofá vendo o vídeo que gravei dele conversando com a minha barriga enquanto ele termina de se arrumar, por que por algum milagre eu estou pronta primeiro.

Aproveito e vou até minha caixa de esmalte e passo um Top Cout na minha unha.

— Já ia te gritar. — Ele fala arrumando o cabelo

— Fui passar Top Cout. — Falo rindo calçando minha sandália

— Top o que? — Ele olha pra mim com uma expressão confusa

— Deixa quieto. — Falo rindo

Eu pego meu relógio e saio junto com o Apollo trancando a casa e deixando a chave dentro da minha bolsa enquanto ajeito meu cordão. 

Minha vó já me ligou umas 3 vezes perguntando mais quantos dias a gente ia demorar pra chegar, ela marcou a festinha as 21h e são 21:12h e ela já tá assim.

— A vó tá mandando mensagem. — Apollo fala abrindo a porta do carro pra mim e eu rio

— Só no tempo que você tava no banheiro, ela me ligou 3 vezes perguntando mais quantos dias a gente ia demorar pra chegar. — Falo botando o cinto

— Nem é exagerada. — Ele fala dando partida no carro

Boto a mão na minha barriga sentindo uma dor estranha, uma dor que não costumo sentir. Uma pontada estranha.

— Tá sentindo dor? — Ele perguntando me olhando

— Um pontada estranha aqui. — Aponto

— Deve ser ela chutando, né? — Ele bota a mão na minha barriga

— Não amor, o chute dela é diferente. — Falo

— Quer ir no hospital? — Ele fala

— Não, tá tudo bem.

A dor com o tempo foi passando, mas eu tava sentindo alguma coisa que eu não conseguia explicar o que era. Mas, devia ser só um mal estar.

Não demorou muito pra gente chegar na casa da minha avó e assim que saímos pegamos os presentes dentro do carro e batemos na porta.

— Minha neta. — Minha vó Emília fala com um sorriso grande assim que me vê

— Feliz aniversário Vó, amo a senhora com todo o meu amor. — Dou um abraço na mais velha falando no ouvido dela

— A vovó também te ama, tenho um presente pra você. — Ela fala quando nós separamos

— Mas, o aniversário é da senhora, Vó.

— Eu fiz semana passada, mas vocês não lembram que tem Vó. — Ela fala alternando o olhar entre mim e Apollo

— Jamais, Vó. — Ele fala abraçando minha vó

𝘔𝘢𝘬𝘵𝘶𝘣; Apollo Mc.Onde histórias criam vida. Descubra agora