Meu querido tutor. (INCOMPLETA)

Capítulo 1 - O desastre!!!

A menina de cabelos negros voltava para casa acompanhada de sua melhor amiga Giulia. Seu nome era Giulieta Albertini e ela tinha 16 anos, as duas eram amigas desde a 5ª série, garotas de classe média baixa que moravam na pequena, mas populosa Siena, na Itália.

Giulieta era a mais baixa que Giulia, ela tinha cabelos curtos e enrolados, a pele parda e lindos olhos que às vezes pareciam escuros e às vezes claros, mas eu chutaria num castanho quase preto que combinava com ela. Sua amiga também era muito bonita, Giulia tinha o cabelo castanhos e olhos claros e era um pouco mais alta que a Giulieta.

Não demorou muito a chegar à casa de Giulieta, devia ser umas 13h e voltavam da escola, elas estudavam de manhã, mas antes de entrarem ouviram um grito.

- Hey meninas. - gritou um baixinho do outro lado da rua.

- Luke! - disse Giulia sorridente ao ver o garoto de cabelos claros e olhos verdes.

- E ai meninas? - disse Otavio amigo inseparável de Luke. Os dois se aproximaram das garotas naquele ano porque precisavam de colas nas provas e Giulia era um alvo fácil.

- Oi Luke, oi Otavio. - disseram Giulieta e Giulia cumprimentando os meninos.0

- Semana de prova é chato. - disse Luke.

- É difícil colar Luke? - perguntou Giulia caçoando do menino.

- Não reclama, quem me passa a cola é Giu. - disse piscando para ela.

- De mim ninguém pega cola. - disse Giulia.

- Difícil essa menina, não? - disse Luke para Otavio que revirou os olhos.

- É Giulia pra você. - disse Giulia e depois os dois riram.

- Eu sei que fui mal porque tinha um ser na minha frente que não me passava à cola de jeito nenhum. - reclamou Otavio.

- Otavio eu deixei você ver minha folha, eu tentei fazer sinais e te passei a borracha com as respostas das três primeiras questões, você não pegou a cola porque é muito lerdo. - disse Giu rindo, Luke bateu na cabeça do amigo que riu bagunçando o próprio cabelo tentando ficar mais charmoso.

- Tudo bem Giu, por você eu até me ferro na prova. - ele disse abraçando a morena que retribuiu sorrindo.

- Giu seus pais não estão em casa? - disse Giulia e os dois se separam rapidamente.

- É verdade, eu tenho que entrar e eles ainda vão viajar hoje, a gente se vê amanhã meninos. - disse Giu se despedindo dos dois. Giulia fiz o mesmo e entrou com a menor dentro da casa simples.

- Cheguei. - disse Giu dando um beijo no rosto do pai e da madrasta.

- Giu não quero te deixar aqui minha filha, tem certeza que não quer ir com a gente? - perguntou o Sr. Albertini.

- Eu tenho sim pai, Giulia e eu vamos fazer doces e assistir filmes, pode ir despreocupado pra casa do vô e da vó. - disse Giu abraçando o pai fortemente, o seu pai e sua passariam dois dias na casa de seus avós paternos.

- Certo então, se cuide e juízo as duas. - disse o Sr. Albertini saindo de casa para ir tirar o carro da garagem.

- Giu querida já te ensinei a cozinhar e na geladeira tem tudo o que você precisa, por favor, não deixe meninos entrarem aqui em casa enquanto você estiver sozinha e...

- Tudo bem, tudo bem mamãe, me liga. - disse Giu abraçando a madrasta.

Depois que os dois saíram as meninas fizeram doces e colocaram um filme.

- Giu - disse Giulia com uma colher de brigadeiro olhando para o filme, mas não prestava a atenção realmente. - Eu acho que estou gostando do Luke.

- Entendi, e qual é a novidade? - perguntou Giu e as duas caíram na gargalhada.

- Isso não é engraçado. - disse Giulia emburrada e segurando o riso.

- Você só tem que ser menos tímida e parar de ser tão boazinha. - disse Giu.

- Ah Giu, você não pode falar nada é a simpatia em pessoa. E você e o Otavio?

- Eu gosto dele, mas...

- Mas vocês ficam de frescurinha porque é melhor que namorar, eu entendo, eu entendo. - disse Giulia e elas voltaram a rir.

Ambas adormeceram no sofá até o telefone tocar muito, fazendo-as despertar

Giu desligou a tv e atendeu o telefone.

- Alô quem fala? - perguntou no telefone enquanto tentava acordar.

- Eu gostaria de falar com Giulieta Albertini.

- É ela mesma.

- Srta. Albertini eu sou Sofia uma enfermeira e sinto dar essa noticia pra você, mas o carro de seus pais bateu num caminhão na estrada, nós os trouxemos para o hospital, mas eles não resistiram, eu sugiro que você ligue para seus familiares.

- O-o que? - disse Giu olhando para o nada e tentando entender o que aquilo significava. Foi somente quando ela desligou o telefone que ela caiu no choro e Giulia veio a abraçou fortemente.

- O que houve Giu? - perguntou Giulia preocupada.

- Papai e mamãe eles... - ela não conseguiu terminar, chorou muito no ombro da amiga até que estava mais calma. - Eles estão mortos.

- Giu... - sussurrou Giulia impressionada.

- Eles disseram que como meus avós não podem ficar comigo e eu não tenho outro parente logo alguém vai aparecer aqui pra ver com quem fica a minha guarda. - dizia Giu triste.

- Tudo bem, vai ficar tudo bem Giu. - disse Giulia passando a mão nas costas da menina.

- Giu eles foram para um lugar melhor, você vai ficar bem e saiba que aconteça o que acontecer eu estou com você, é melhor você ir tomar banho e depois vamos tentar dormir, está bem?

- S-sim, obrigada. - disse Giu ainda chorando silenciosamente.