Meus amores, então é isso. Chegamos ao fim, muito obrigada por me fazerem rir com seus comentários, por me motivarem a postar todos os dias e muitas desculpas por ter ficado muito tempo sem escrever! Cara eu adoro vocês, to chorando ao escrever o quanto gosto de vocês, pessoas que eu não conheço, mas que adoraram minha Fic ♥! OBRIGADAS SUAS LINDAS, OBRIGADA MESMO E QUE 2016 SEJA MARAVILHOSO!!!!
[...]
Nunca pensei que voltar para Siena seria tão doloroso para mim, Giulia e eu passamos a dividir um apartamento pequeno. Comecei a trabalhar em uma lanchonete, o que é horrível, muito trabalho, quando está cheio então é pior.
Já fazia seis meses que eu estava trabalhando na lanchonete. Naquele fim de semana seria o aniversário da lanchonete. A noite estava cheia e eu estava trabalhando muito. O cabelo preso com algumas mechas soltas e aquele uniforme ridículo, tudo para pagar a faculdade de Biologia.
Às 22h em ponto, as coisas pioram, a lanchonete fica mais cheia e vejo que não sairei tão cedo, já que amanhã ainda é domingo. Meu chefe me chamou e me manda trabalhar mais rápido, pois está lotado.
– Preciso que entregue os pedidos mais rápido. - disse ele apontando para os clientes que já pareciam impacientes.
– Mas... - não pude argumentar, estava tentando fazer o máximo.
Meu chefe me mandava servir mais uma mesa no fim da lanchonete e assim fiz, já que não adiantava argumentar.
Quando chego na mesa o primeiro que sorri a me ver é John, Max me cumprimenta bagunçando meu cabelo e por ultimo, David,. Ele veio até mim sorrindo, ainda tinha aquele rostinho de bebe. Beijou meu rosto.
– Quanto tempo Giulieta Albertini. - ele disse perto de meu ouvido. Entreguei o cardápio para ele e voltei ao serviço.
Sete meses separados e eu só tinha conseguido esquecê-lo há poucas semanas e agora ele volta assim? Era o que eu pensava, eu o odiava por isto. Muitas pessoas curtiam as músicas, o que fazia com que eu não precisasse servir muita gente. Evitei ao máximo servir a mesa onde Rodrigo estava. Finalmente fui dispensada e fui para casa, já não aguentava mais.
O apartamento que Lia e eu dividíamos era simples, mas aconchegante.
Tirei as botas colocando-as ao lado da porta e tirei a roupa de trabalho optando com um vestido solto, a noite estava quente e abafada, mas o tempo começava a fechar lá fora. Esquece ele, Giu. Eu dizia para mim mesma, aliviada por conseguir sair de meu trabalho sem falar com ele, eu estava mais parecendo uma fugitiva.
Fui até a cozinha para comer alguma coisa e encontrei um bilhetinho de Lia "Sai, vou passar a noite fora, ía te chamar, mas você estava trabalhando. Beijos".
– Traíras. - digo amassando o bilhete, pelo menos teria a casa só pra mim, a chuva começou a cair intensa e eu me deitei no sofá para ler um livro quando a campainha tocou.
Abri a porta e meu queixo caiu ao ver Rodrigo Melo, ensopado em suas vestes e o cabelo com gotículas de água.
– O que você está fazendo aqui?
– Desculpe, uma colega sua me deu seu endereço. E é, eu estou te seguindo, mas a ideia foi do John.
– Ah! É a cara dele, não deveria deixar você entrar, mas entre eu vou ver se acho uma toalha.
Rodrigo entra e eu lhe entrego uma toalha, não imaginei que ia ficar tão sem jeito quando o reencontrasse, na verdade a ideia era não reencontrá-lo. Ele secou o rosto e o cabelo deixando-o meio bagunçado, o que fez querer sorrir.
– Não é uma grande mansão, mas é aconchegante. - digo sobre a casa antes de olhar séria para ele. - Só para esclarecimento, a gente não vai se reconciliar tá. Você ainda é o motivo de minha mãe ter abandonado a família dela. Por mais que ela seja uma vadia, ainda sim ela tinha uma família.
– Se eu soubesse que ela tinha uma família não teria fugido com ela. Lívia só me trouxe problemas.
– Ah é?! Então você pega mulheres casadas indefesas? - disse ainda inflexível, com os braços cruzados.
– Sim, ela fugiu com meu antigo sócio no dia que eu a pedi em casamento, fez eu me afundar em bebidas, fez com que eu me sentisse culpado quando descobri que ela tinha uma família em Siena antes de fugir comigo e ainda por cima, fez com que eu me apaixonasse perdidamente por uma aborrecente desmiolada que só me trouxe problemas.
Meu coração estava disparado enquanto ele se aproximava, engoli em seco, eu não sabia essa história.
– Eu não sou mais uma aborrecente. - digo semicerrando os olhos e sinto minhas bochechas esquentarem quando seus olhos percorrem meu corpo com um sorriso de canto e olhar malicioso.
– Eu percebi. - minha boca se abriu formando um perfeito O, eu já ia abrir a boca para retrucar, quando ele acariciou meu rosto e tocou sua testa na minha. - Eu senti sua falta, Giu. Eu me preocupei com você, mas não vim lhe procurar antes, pois achei que precisava de um tempo. Me desculpe, eu deveria ter vindo, eu quase me afundei em mas bebida e em nenhum momento deixei de me preocupar com você. Me senti muito mal e culpado quando aquela vadia da sua mãe reapareceu para ferrar a minha vida e a sua. Eu juro que ia te contar só não sabia como.
– Ela não é minha mãe, minha mãe é aquela que infelizmente morreu com meu pai. Ela é apenas mais uma infeliz.
Em um impulso, eu colei nossos lábios e foi tão bom sentir seus lábios nos meus novamente, sua pele estava gelada devido à chuva, suas mãos firmes me seguraram pela cintura e me trouxeram mais para perto, molhando meu vestido, nos separamos apenas quando o ar faltou.
– Droga Rodrigo! - exclamei em um sussurro. - Eu também senti sua falta.
– Me perdoa por te ter machucado? - ele perguntou hesitante, me encarando com os olhos azuis que pareciam tão ingênuos. Eu sorri abertamente.
– Só nunca mais me deixa fugir de você, tá? - ele também sorriu e voltou a me beijar com desejo, senti minhas costas contra a parede e ele puxou minha perna de modo que minhas pernas se prendessem em sua cintura, me pegou no colo e me levou até o sofá, onde me colocou com todo cuidado e só parávamos de nos beijar quando o ar já nos faltava. Ele tirou meu vestido devagar e percebeu que eu estava muito excitada. Ele se abaixou e foi até a minha amiga e me chupou muito e aquilo foi maravilhoso, quase me fez pirar. Depois ele me penetrou devagar, percebendo o quão apertada eu era e se surpreendeu quando percebeu que eu ainda era virgem. Nossa primeira transa, foi dolorida, mas foi maravilhoso e melhor ainda foi com o homem que eu amava.
Entreguei-me para ele completamente e mais tarde tomamos chocolate quente, ele não era mais meu tutor, mas eu sabia que ele sempre cuidaria de mim como se ainda fosse eu confiava nele e não havia mais segredos ou qualquer coisa que nos impedisse de continuar juntos, bem, fora a diferença de idade, a distancia entre nossas casas e seu trabalho, mas nisto daríamos um jeito.
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Meu querido tutor. (INCOMPLETA)
De TodoGiulieta uma menina meiga e sorridente, mas tudo muda depois de um telefonema. Giulieta se enxerga sem chão até que Rodrigo aparece e vira seu tutor a partir daí seu mundo vai tendo rumo aos poucos...