Chapter 1

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Enfim chegamos no Olimpo meus amores!!! <3

Sentem-se onde quiserem e fiquem a vontade. Os deuses irão cuidar de vocês apartir de agora. Mas uma vemos reunimos para falar de romance. Amor pleno e puro. O que vocês verão pode acontecer a qualquer um, pois, como podemos saber onde as flechas do Amor não nos acertar? Espero que Eros e Psique os inspire assim como fez comigo e gerou esta linda estória.

Espero que gostem do capítulo... Tem muito mais pela frente! ;)

Beijinhos XOXO <3

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--- 1° ano de Faculdade

O ano 2000 está sendo uma loucura. O fim do mundo não aconteceu e sobrevivemos todos ao maior bug do milênio. Finalmente consegui a vaga na universidade de Medicina em Michigan que tanto sonhei. Agora sim mais perto de me tornar uma exímia cirurgiã cardíaca. Estou tão ansiosa para, que comecei a ler em voz alta o folheto que recebi contendo todas as atividades do campus. Sim, li durante toda a viagem de carro até o carro chegar em Ann Arbor. Digamos que Ann Arbor é o "lar doce lar" desta universidade. Fica próximo ao rio Huron e fica localizada a 45 milhas a oeste do centro de Detroit. É uma cidade charmosa que acolhe desde estudantes, profissionais, solteiros e até famílias. Pelo que pesquisei, é etnicamente muito variada e pessoas do mundo todo vêm pra cá. Já estou ansiosa para fazer novos amigos e aprender novas línguas.

Assim que o carro dos meus pais para, salto dele e respiro fundo sentindo um aroma de boas vindas. É primavera e o ar puro penetra meus pulmões fazendo uma faxina na poluição da cidade. Essa será minha nova casa agora!

- Leena meu amor, vamos sentir tanto a sua falta! Tem certeza que não quer voltar e tentar em outra universidade mais perto? - Diz meu pai, carinhosamente.

- Seu pai tem razão. Podemos procurar mais, meu bem. - Minha mãe completa.

- Não se preocupem comigo. Vou ficar bem, prometo! - Sorri abraçando a cada um com força. - Não vou me meter em encrenca e nem me casar sem avisa-los, okay?

- Casamento? - Meu pai arregala os olhos. - Nem pense nisso mocinha.

Mamãe e eu rimos. No fundo eu sempre fui mais a garota dos livros, do que a que curtia correr atrás de garotos. Depois que me despedi demoradamente dos meus pais e todo aquele chororô de discursos dizendo: "Oh meu Deus, minha filhinha cresceu tanto!" e "A princesinha pode sempre contar com o papai, você sabe não é?" mil vezes e quinhentos abraços mais tarde pude desenterrar do bolso o papel que confirmava se aquela casa era mesmo a minha. Puxando a mala pedi informação numa loja e descobri que precisava de um táxi para chegar lá. E foi o que fiz. Parei o primeiro que aceitou meu sinal, despejei o endereço. Minutos depois, o velhinho simpático indicou que rua deveria seguir para encontrar a casa enquanto tirava a mala do bagageiro. Pago a corrida e agradeço. O resto agora era comigo.

- Vamos lá... Rua Weston, 5.701... - Confiro no portão. - É aqui mesmo.

Essa casa funcionava como uma república. Juro que ao descobri-la na internet a propaganda era boa. Mas quando a esmola é demais o santo desconfia! Pois é, os santos desconfiaram e eu não. Fiquei vislumbrada e cai no inferno. As meninas eram todas patricinhas e muito bagunceiras. Não muito bagunceira no sentido de deixar uma coisinha aqui, outra acolá. Refiro-me à zona mesmo! Passei longos e dolorosos meses ali tentando não perder nenhum dos meus pertences. As quatro garotas era todas loiras e comigo junto formamos praticamente a casa da Barbie. Quis morrer quando as gêmeas Maly e Lary vieram com ideias malucas de termos algum acessório que nos destacasse dos outros alunos. Lary mascava seu chiclete com a boca aberta enquanto pensava. Sua irmã estava no estágio de estourar uma bola nojenta a cada cinco segundos até que parou e disse:

Adorável PsiqueOnde histórias criam vida. Descubra agora