Capítulo 5

14 1 0
                                    

Assim que os Ambers se foram, chamei a minha mãe para uma conversa.

- O que deseja falar comigo Juliette? Pergunta minha mãe sentando-se na minha cama e pegando minha mão.

- Estamos com um problema!

- Não diga que descobriu que seu pai ainda joga. Ela fica aflita.

- Não, é sobre Izabelle.

- O que tem Izabelle?

- Hoje aconteceu um acidente entre ela e Summer.

- O que ela fez?

- Deixou cair tinta no vestido da Summer.

Minha mãe respira fundo.

- Mais esse não é o problema, ouvi Eduard e Ian hoje falando sobre ela, acham-na egoísta e interesseira.

- Juliette, não é correto escutar conversa alheia. Mas não vou crítica-la, sempre soube que seria esta a imagem que Izabelle iria demonstrar.

- Eu sei, mais precisamos fazer-los mudarem de opinião sobre ela.

- E como fará isso?

- Elogiando-a, mostrando-lhes suas virtudes.

- Não sei se terá muito resultado. Izabelle mostra-se errada aos olhos de todos.

-Ela está apaixonada!

- Eu não acredito! Você defendendo a sua irmã!

- Mamãe! Devemos ajudar a Izabelle.

- Está certa.

-Obrigado.

- Tenho que ir. Boa noite Juliette.

- Boa noite.

Depois que minha mãe saiu adormeço. Na manhã seguinte acordei mais cedo e fui para o jardim, onde encontro com a Matilde.

- Bom dia senhorita Juliette. Disse a Matilde sorrindo.

- Bom dia Matilde, minhas irmãs já acordaram?

- Certamente não. Ainda é cedo.

- Está certa.

-Tenho que terminar o café. Com licença.

Depois que a Matilde saiu comecei a andar pelo jardim e admirar as flores. Eu já estava voltando quando vi que alguém estava andando a cavalo próximo do portão. Era o Ian, que quando me viu acenou com a cabeça, ergui o braço como sinal de resposta e ele parou, então fui até o portão cumprimenta-lo.

- Bom dia Ian. Falo.

- Bom dia Juliette, está ocupada? Pergunta ele me olhando.

- Não.

- Preciso falar com você!

Fiquei curiosa quanto ao assunto.

-Deseja entrar? Pergunto olhando para ele.

- Não, estaria disposta a uma caminhada?

- Claro.

O Ian desceu do cavalo e começou a andar em direção a uma trilha que levaria a uma pequena campina. Assim que passei pelo portão comecei a segui-lo.

- Deve está se perguntando o que eu tenho para falar com você!

-De fato.

- Trata-se de sua irmã.

Parei de andar e o olhei.

- Se for para continuar a criticar a Izabelle acho que a caminhada termina aqui.

De repente amandoOnde histórias criam vida. Descubra agora