De repente amando

Capítulo 7

A decoração do salão era fantástica, o dourado estava por toda parte. Assim que entramos percebi que o Eduard estava dançando com uma garota (Claire Stoles a filha de um professor da cidade) e quando viu a Summer errou o passo de tão maravilhado que estava. A dança não teve procedimento por que ele falou algo no ouvido da Claire e depois veio em nossa direção.

- Senhoritas, estão maravilhosas.

- Obrigado. Respondo por que a Summer não o fez.

- Senhorita Summer, me daria a honra de dançar com a senhorita? Pergunta ele sorrindo.

A Summer olha para mim e depois sorrir.

- Claro.

Os dois saíram, e foram dançar. Comecei a andar pelo salão ora vendo a Summer e o Eduard dançarem ora vendo a Izabelle dançando com um garoto que eu não conhecia.

- Senhorita "ironia" vejo que veio!

Não precisei olhar para o lado para saber quem falava comigo.

- Ainda tinha dúvidas senhor "lerdesa " ?

- Não. Mais achei que seria difícil para a senhorita ver o seu amado dançando com a sua irmã!

Me viro para encarar o Ian.

- Sua súbita falta de sanidade é tão lastimável!

O Ian começa a rir.

- Ainda nega seus sentimentos?

- Vejo que sua loucura continua.

- Se não gosta do Eduard para que ficar tão encantadora essa noite?

- Nossa! Você é cego!

A resposta para meu comentário foi a risada do Ian.

- Não admite seus sentimentos e despreza de sua beleza! E bem triste!

- Triste será a hora em que eu não aguentar mais as suas maneiras e soca-lo.

- E é agressiva, que lástima.

- Por que você não conversa com as outras meninas? Veja, aposto que muitas delas adoraria sua presença!

- Não, obrigado. Prefiro irritar a senhorita.

-Fico feliz pela sua preferência. Falo irônica.

- De novo com sua ironia.

Não repondo, continuo vendo os casais dançando.

- Me daria a honra senhorita Juliette? Pergunta o Ian me estendendo a mão.

- Está brincando não é?

-Não, só estou convidando-a para dança!

- Sei.

- Venha.

O Ian pega em minha mão e me leva para perto de onde os casais estão dançando.

- Ian, eu não sei dançar! Falo baixinho.

- Mais eu sei! Venha.

Lentamente o Ian me puxa para perto de si, leva minhas mãos para seus ombros e as suas mãos coloca em minha cintura.

- Agora é só me deixar te guiar. Diz ele.

-Você guiando uma pessoa? Tenho até medo.

- Como é irônica.

- Obrigado.

-Escute, você não cavalga e nem dança então acho que não deveria estar depositando tanta falta de confiança em mim.