Capítulo 9

8 1 0
                                    

Depois que li as linhas comecei a rir. Somente o Ian para fazer tanta cerimônia só para me chamar para falar dos nossos irmãos.

- De quem é? Pergunta minha mãe me fazendo voltar a realidade.

- Do Ian, ele me convidou para um pequeno passeio hoje a tarde.

Minha mãe abriu mais o sorriso.

- Vou pedir para Matilde colocar as flores em um vaso. Diz ela se levantando.

- Está bem!

Assim que a minha mãe saiu subi para o meu quarto. Chegando lá joguei o bilhete no lixo, ninguém poderia saber que eu e o Ian estávamos planejando. Depois do almoço(a pedido da minha mãe) subi novamente para meu quarto e me arrumei, vesti um vestido florido e desci.

- Está linda Juliette! Disse minha mãe.

- Obrigado.

Me sentei ao lado de minha mãe.

- A Summer acaba de chegar, estava muito feliz. Diz ela.

- Quando chegar falarei com ela.

Ficamos alguns minutos conversando então a Matilde entrou com um papel nas mãos.

- Senhorita Juliette, pediram-me para lhe entregar.

Abri o papel e reconheci a letra do Ian.

Senhorita blablabla...

Estou esperando você aqui no portão.

Atenciosamente blablabla...

Sorri da escrita do Ian.

- Mãe, tenho que ir, com licença.

Saio e encontro com o Ian amarrando o cavalo.

- Me explique o que significa aqueles "blablablas". Falo quando me aproximo.

- Estava com preguiça de ficar escrevendo então o fiz.

- Sua caligrafia não é nada bonita. Falo sorrindo.

- Me mande uma carta que eu irei avaliar a sua. Diz o Ian também sorrindo.

- Um dia.

- Um dia. O Ian me imita com uma voz tosca.

Atravesso o portão e vou em direção a trilha que fizemos antes.

-Então, o que queria me contar? Pergunto andando.

- Espero que não fique triste com a notícia.

- Por que ficaria?

O Ian rir, então já imagino que é algo relacionado ao Eduard e a Summer.

- Qual é a notícia? Pergunto.

- O Eduard vai pedir a mão da Summer.

Minha reação foi instantánea. Comecei a sorrir, a Summer iria ficar muito feliz com o pedido.

- Ai meu Deus, e quando será?

- É para isso que preciso de sua ajuda! Diz o Ian andando.

- Não conseguiu pensar? Que pena! Falo irônica.

- Voltou a ironia.

O Ian tinha parado de andar, a princípio pensei que tinha se irritado com a minha brincadeira, mais ele só estava se sentando em uma árvore caída.

- Então, preciso que me ajude, por que por você ser a irmã dela pode dizer se ela preferiria se ele fizesse o pedido em um baile ou um jantar. Fala ele me encarando.

De repente amandoOnde histórias criam vida. Descubra agora