Capítulo 8

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Assim que terminei de dançar (aproximadamente seis músicas) com o Ian, meus pais alegaram está tarde e que teríamos que ir embora, a Izabelle reclamou um pouco, a Summer também mais não tanto como a Izabelle e eu aceitei, estava cansada demais para ficar reclamando. Depois que nos despedimos fomos para casa.

- Juliette, posso falar com você? Pergunta a Summer.

- Pode, vamos para o meu quarto. Respondo.

Quando chegamos me sentei em minha cama e escutei tudo o que a Summer tinha a dizer.

- Ah, Juliette. Estou tão feliz, sei que não foi um pedido de casamento mais é tão bom saber que o Eduard gosta de mim. Ele me elogiou bastante hoje, disse que eu estava estonteante e que queria sair comigo amanhã.

Ela falava andando pelo quarto.

- É mesmo ótimo.

- Acho que nem conseguirei dormir de tão feliz que estou July.

- Você precisa dormir para amanhã está bem disposta para o passeio.

- Posso dormir aqui com você? Pergunta ela sorrindo.

- Pode, troque esse vestido e venha.

- Obrigado. Já volto.

A Summer saiu e eu fui me trocar. Quando ela voltou estava pronta para dormir então se deitou ao meu lado.

- Você gosta de algum garoto Juliette? Pergunta a Summer.

- Não. Estranhei a pergunta.

- Tem certeza?

- Sim, tenho certeza.

- E o Ian?

- O que tem ele?

- Percebi que ele dançou mais com você do que com qualquer outra. E que assim que você foi para o jardim ele deixou a Rose de lado e foi atrás de você!

-O que está querendo dizer?

- Que ele gosta de você!

-Não, ele não gosta. Simplesmente queria fugir da Rose e só dançou comigo por que as viu que me deixava irritada.

- E o passeio de hoje?

- Que passeio? Fiquei confusa.

- Eu vi pela janela que vocês tinham saído hoje.

Tinha acabado de me lembrar de hoje de manhã.

-Nos encontramos acidentalmente e começamos a conversar.

- Por que não percebe que ele gosta de você?

- Por que ele não gosta.

- Sim, ele gosta.

- É melhor irmos dormir, amanhã tem que encontrar seu noivo.

- Vai dormir July. Diz a Summer rindo.

- Estou indo.

Não conversamos mais, a Summer depois de alguns minutos adormeceu e em meu pensamento surgiu uma dúvida:Será que o Ian gostava de mim? Reprimi essa possibilidade no mesmo momento em que surgiu, depois adormeci. Quando acordei a Summer já havia saído, levantei e me vesti com a primeira roupa que encontrei (vestido verde-escuro) e desci para tomar café.

- Bom dia. Falei entrando na cozinha.

- Bom dia Juliette. Disseram meus pais e a Izabelle.

- Onde está a Summer? Pergunto olhando para o seu lugar na mesa.

- O Eduard veio busca-la para um passeio. Disse minha mãe sorrindo.

Sorri.

- Você sabia que eles tinham um encontro? Pergunta a Izabelle.

- Sim, mais não achei que seria tão cedo.

- Ah. Simplesmente respondeu.

Toma-mos o café em silêncio, e depois a Izabelle foi para o seu quarto.

- Ela está magoada. Disse minha mãe.

- Achei que ficaria. Comento olhando-a.

- Quem te contou do encontro?

- A própria Summer. Menti.

-Você poderia falar com ela? Eu não sei o que fazer!

- Claro, com licença.

Subo para o quarto da Izabelle.

- Izabelle, posso entrar? Pergunto batendo na porta.

- Entre.

Assim que entro a vejo sentada na cama e me sento ao seu lado.

-O que você tem? Pergunto.

- Não sei.

- Você está triste por causa da Summer?

- Não, não é isso. Até acho bom que o Eduard tenha gostado dela, mais eu sei que todos pensam que eu sou egoísta e interesseira mais não é verdade, e dói saber que me acham tão horrível.

- Izabelle, eu sinto muito.

-É.

- Por que você não muda?

- Mudar o que?

- Izabelle você vive se auto elogiando, nunca faz nada para ajudar a ninguém e quando o faz é mais para aparecer do que para qualquer outra coisa.

-Eu não sou que nem você Juliette, você é linda e perfeita. Todos querem te ter por perto, mais eu? Ninguém nunca quer ser meu amigo. Eu não sou nem bonita e nem dotada em nenhuma arte, ninguém nunca me olha. E quando olham é para me julgar pelo meu comportamento. Sabe por que eu me elogio? Por que ninguém nunca o faz. E por isso que eu sou assim, por que ninguém me dar uma única atenção!

A Izabelle começou a chorar e eu a abracei

- Izabelle, eu sou sua amiga, e nada nunca vai mudar isso. Você não precisa se auto elogiar e nem se casar com um homem rico para ter atenção. Eu e toda a nossa família amamos muito você, e você não precisa ser sempre o centro das atenções, e nem se comportar como se comporta, as pessoas tem que gostar de você pelo que você é.
-Eu te amo Juliette, você é a melhor pessoa que eu conheço.

- Nem de longe eu sou tão perfeita e linda como você disse, e nem sou a melhor pessoa que você conhece.
- Sim Juliette, você é.

Fiquei alguns minutos minutos com a Izabelle e depois fui para a sala onde encontrei minha mãe e um ramo de flores lindas.

- Mãe de quem é essas flores? Pergunto para minha mãe que estava sentada olhando para a janela.

- São lindas não é? Ela responde me olhando e sorrindo.

- Sim, são lindas. Mais de quem são? Pergunto novamente.

- Chegaram para você! Ela diz sorrindo, um sorriso que poderia deixar as bochechas doendo.

- Para mim? Quem as mandou? Pergunto confusa e pegando as flores.

Ela dá os ombros.

- Chegou este bilhete, acompanhado com as flores. A minha mãe indica um bilhete que estava acima dos livros e ao lado das flores.

- Ah. Deixe-me ver.

Abri o bilhete e nele havia algumas linhas escritas;

Querida Senhorita

Gostaria de agradecer a sua presença ontem no baile e também gostaria de lhe convidar para um pequeno passeio hoje, precisamos falar sobre sua irmã e meu irmão. Espero que ninguém leia este bilhete antes da senhorita. Também o mandei acompanhado pelas flores pois ontem percebi que gostava. Espero ve-la hoje a tarde.

Atenciosamente
Ian Ambers.

De repente amandoOnde histórias criam vida. Descubra agora