heyy :)) just saying que eu estou a escrever tudo no telemovel devido a falta do meu precioso computador, por isso e normal que haja alguns erros em certas palavras por isso se virem algum avisem sff :)
***
"Eu não quero a tua ajuda." respondeu bruscamente, pegando na sua guitarra e no chapéu, antes de levantar o seu corpo do chão. A sua figura magra cambaleou um pouco antes de assentar bem os pés na calçada.
Eu tinha sido estúpido, era óbvio que uma viciada nunca quereria a minha ajuda. Permaneci parado no meio da rua, com a mão ainda estendida, vendo a rapariga a afastar-se com dificuldade. As suas pernas mal aguentavam o peso do corpo, fraquejando a cada passo que dava. Um sentimento de pena apoderou-se de mim, fazendo-me pensar que de certeza não era aquele o tipo de vida que ela pensara ter no futuro.
O toque do meu telemóvel despertou-me dos meus pensamentos. O ecrã mostrava escrito "Amor", a chamada que Holly ainda não tinha feito hoje.
"Olá Ash!" ela cumprimentou.
"Hey" respondi "então, decidiste telefonar?" disse num tom brincalhão.
"Sim, amor, desculpa não ter telefonado mais cedo. Olha, afinal só vou poder passar por aí daqui a uma semana, a Odete marcou uma sessão fora da cidade e vou estar fora." ouvir aquilo deixou-me um pouco aborrecido. Era óbvio que ela levava o trabalho de modelo mais a sério do que a nossa relação. Ela esperava sempre que eu compreendesse as prioridades dela, mas não deixava de ser um bocado chato para mim. Ir a festas da fraternidade sem a Holly mostrava sempre não valer a pena, assim como os jantares e os eventos no estudio. Em fim, a vida sem a minha namorada não tinha graça nenhuma.
"Ok, não há problema." acabei por dizer. "Vais-me ligando, princesa?"
Ouvi uma pequena gargalhada do outro lado da linha.
"Sim, amor, claro que vou. Vá, beijinhos, amo-te."
"Beijinhos, eu também." deixei que ela desligasse primeiro o telemóvel. Quando acabei de falar com ela, já estava a poucos metros da porta de casa, onde se encontrava a rapariga da guitarra, encostada a uma das paredes.
Apressei o passo. Não fazia a menor ideia de como é que ela tinha descoberto onde eu morava.
"O que é que fazes aqui?" a minha voz saiu um pouco mais esganiçada do que eu gostaria que fosse, mas tentei manter uma postura segura.
"Afinal podes ajudar." afirmou, cruzando os braços em cima do seu peito. "Preciso de dinheiro."
"Eu não te vou dar dinheiro para gastares em drogas." disse.
"Vá lá, só preciso de comprar mais uma dose." coçava o seu braço freneticamente e os seus olhos estavam raiados de vermelho, o que mostrava que ela estava em privação há algum tempo.
"Não. Se quiseres eu compro-te alguma coisa para comeres, mas não vou ajudar-te a estragares a tua vida."
"Vocês são sempre a mesma coisa!" ela gritou. "Tu não sabes nada da minha vida, e depois dizes que me ajudas mas nem sequer me consegues dar a merda do dinheiro."
"Sai." disse. "Já."
As mãos dela tremiam, assim como o resto do seu corpo. Ela virou costas e fugiu a correr pela rua a baixo.
Virei-me de frente para a porta do prédio, retirando as chaves do meu bolso. Foi nesse momento que ouvi um estrondo, que me obrigou a voltar costas à porta.
Esfreguei os olhos duas ou três vezes para ter a certeza que o que eu via era verdade. Corri o mais rápido que pude pelo alcatrão da estrada. À minha frente estava um carro com o vidro desfeito, com uma rapariga deitada no chão que se estendia à sua frente. A minha rapariga.
***
heyy again é só mesmo para dizer para não se esquecerem de deixar a vossa opinião, porque importa muito para mim :)) assim posso saber o q posso melhorar e também as vossas ideias e suposições idk :)
-triz x
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homeless {a.i.}
FanfictionTalvez até seria uma rapariga simpática por detrás daquelas toxinas todas que circulavam no seu sangue. Antes de me ir embora, aproximei-me de novo dela, conseguindo da parte dela mais um olhar desdenhoso. Estendi-lhe a minha mão e simplesmente diss...