Adeus!

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Foi uma tarde inesquecível, nós nos amamos como se no mundo não existisse mais ninguém alem de nós. Nunca estávamos satisfeito, cada segundo queríamos mais um do outro. Nossos corpos pareciam ímas atraindo um ao outro. Ajeito meu corpo sobre a cama olhando Tom que dormia ao meu lado. Seu corpo nu embaixo do lençol de seda, me fazendo lembrar que ate poucas horas atrás ele estava sobre mim, meu corpo se aquece. Já faz um tempo que a chuva tinha parado e o cheiro de grama molhada entrava pela janela junto com a luz da lua.
Saio da cama indo ate a janela a noite estava linda o céu limpo, nem parecia que tinha caído uma tempestade. Me encosto na parede e olho para Tom. A todo o momento ele me tratou com carinho cada beijo, cada toque suas mãos em mim eram delicadas. Como se ele quisesse guarda cada pedaço de mim em sua memória, uma despedida. Eu ainda o amava mais do que podia imagina. Mas será que eu estou preparada para assumir esse amor, sem o medo de me machucar novamente me perseguir. Caminho ate a porta e saio lentamente, desço ate a sala e pego meu celular na bolsa e ligo para a única pessoa que pode me ajudar. Enquanto espero atender as lagrimas já escorrem pelo meu rosto.

-Grandão

-Oi pequena, o que aconteceu?

-Você pode vir me buscar. - Desespero bate em meu peito, as lagrimas cada vez mais constante mancham meu rosto, meu nariz começa a escorre. Sei que ele me fala varias coisas do outro lado da linha, não consigo controla o choro. Respiro profundamente, antes de respondê-lo.

-Por favor, estou em um sitio com Tom, não sei exatamente onde fica...

-Tudo bem, se acalma eu sei onde fica.

-Obrigada

-Já estou indo, por favor, se acalma.

Subo novamente para o quarto e ele continua dormindo sei que ir embora assim e covardia da minha parte. Preciso pensar, da um tempo para processar toda essa informação. Visto minha roupa e saio para esperar Gus do lado de fora, rezo para que Tom não acorde antes de eu ir. Vinte minutos depois vejo um carro no começo da estrada caminho ate a porteira e assim que ele pára o carro já entro. Gus me olhar serio e me abraça, novamente deixo as lagrima tomar conta de mim. Ficamos abraçados por vários segundos e nos separamos ele sem dizer nada se vira para frente e liga o carro, olho para casa a tempo de ver Tom nos olhando pela janela, fecho meus olhos e me encolhe no banco deixando as lagrimas e a dor me consumir.

Por favor não me matem.

Não esquecem de comentar e da minha estrelinha.

Bjs.

Desilusão (Tom)Onde histórias criam vida. Descubra agora