Capítulo Onze.

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As semanas foram se passando, de maneira que a cada dia nossa dignidade foi restaurada e os sorrisos voltaram a cada um, depois de uma assembleia geral com todos os conselheiros reajustamos os impostos para um preço justo e isso tocou profundamente em meu povo que era explorando por Charlotte, os rumores da tristeza e desolação pela fome foram deixados para trás e aos poucos tudo voltou para o eixo, os pensamentos negativos foram abandonados e logo toda a vidraçaria do castelo havia sido reformada e todos eles trabalharam para reconstruir a entrada do jardim e podar os quilômetros de plantas, fazendo uma limpeza minuciosa de cada erva daninhada que havia crescido, tudo estava prefeito e conspirava a nosso favor, as pessoas voltaram a ter seus direitos assegurados e não violados.

Meu amor por Saymon crescia a cada momento e por um momento pensei que tal sentimento não seria comportado por mim, porém a cada segundo que eu estava ao seu lado eu era renovada, e isso me deixava imensamente feliz.

Já havia almoçado e estava esperando Saymon para passearmos no jardim, o grande labirinto de paredes de folhas me encantava pela exuberância das cores diferenciadas de cada flor – abro um sorriso.

Da janela de meu quarto eu vejo os bois arando a terra para que a lavoura fosse iniciada, estávamos indo de vento e polpa e nossa economia recebeu um grande aquecimento sobre a onda de gelo que estava tragando-a – eu passo meus dedos pelo mármore da sacada e olho para o céu.

Fecho meus olhos e me lembro de meu pai e minha mãe, o rei a rainha mais aclamados de Constantine, e eu faria o possível para seguir os mesmos passos de ambos, eram minha fonte de inspiração para mim e acredito que para Saymon também.

A cada dia e noite que vivi com Saymon renascia em minha mente e eu me entregava a cada pedaço de lembrança, havíamos alcançado um outro nível e estávamos lidando muito bem com isso, Saymon guiava o conselho sobre os assuntos de mais necessidades e tudo estava caminhando bem.

Mesmo que as sombras da guerra ainda pairassem sobre algumas famílias a felicidade de ver nosso reino se erguendo trouxe para nós uma esperança nova e estávamos no alimentando bem dela – eu sorrio e meus olhos se abrem e eu viajo com meus olhos até onde não consigo ver, uma brisa leve move as copas das árvores e toca minha face, um leve arrepio percorre meu corpo e eu passo a minhas mãos em ambos de meus braços para cessar o arrepio.

Ouço a porta se abrir e quando me viro me deparo com um lindo Saymon com seu sorriso largo e olhos cheios de vida, ele caminha em minha direção com elegância e meu corpo sente a sua presença, eu abro um sorriso para ele que me puxa lentamente para dentro do quarto, ele coloca seus lábios com delicadeza nos meus e começa a movê-los lentamente, seu sabor invade minha boca e logo estamos entregues em um beijo intenso, ele abraça minha cintura em torno de seus braços fortes e eu suspiro alto, minha boca querendo usufruir ainda mais de Saymon, eu mordo seu lábios devagar puxando-os para mim, ele me consome com seu olhar e volta para meus lábios com intensidade, me deixando sem fôlego enquanto ele varre com a ponta de sua língua cada centímetro de minha boca – ele deixa escapar um pequeno gemido – Minhas mãos viajam por suas costas firmes e musculosas deixando-me sensível ao mínimo toque pelo poder de seus lábios habilidosos.

– Acho que jamais me cansarei de beijar você – sua voz em meu ouvido.

Eu sorrio também e ele faz o mesmo, parecíamos apenas dois jovens apaixonados, eu não era uma rainha e ele um guerreiro que agora era conselheiro de uma corte, quando estávamos juntos apenas nosso amor prevalecia, tudo ao redor parecia ser insignificante diante do nosso sentimento.

– Saymon – eu acaricio seu nome – Agradeço se você nunca se cansar de me beijar – eu digo com um largo sorrio que ilumina meu rosto, um sorriso sincero, que há muito tempo eu não o encontrava em mim.

CORROMPIDA.Onde histórias criam vida. Descubra agora