Acordei com uma ligação. Era Vinícios. Desde de que nos conhecemos ele me liga várias vezes ao dia, eu estava cada vez mais próximo dele, eu estava realmente sentindo que agora daria certo, afinal de contas, ele estava fazendo tudo que o Trevor deixou de fazer.
Cheguei no colégio no mesmo horário de sempre, cumprimentei algumas pessoas e fui para a minha sala. As horas se passaram depressa e tive uma grande surpresa na saída. Droga, o que o Vinícios tá fazendo aqui?!. Virei as costas e sai tentando disfarçar a minha vergonha de ver Vinícios. - hey, gatinho. Espera ai. - a voz veio se aproximando em passos corridos, mas eu continuei tentando fugir. - porque está fugindo? - segurou meu braço e puxou, meus livros foram todos pro chão. - eu? Fugindo? Imaginaaaaa - tentei disfarçar minha vergonha agachando pra pegar os livros. - seu bobo. Só quis ver como está o meu branquelo - ele sorriu. Branquelo? Sério Deus? Você só pode estar me zoando. - não me chame assim, por favor. - tentei mostrar que realmente não quero ser chamado assim. - desculpa, gatinho. Só tentei ser fofo contigo. - seu sorriso se transformou em um olhar frustado. - tudo bem, é só que... não é nada, só não quero. - tentei ser menos rude. - então tá, não chamo mais. Mas e ai, aceita uma carona? - pegando a chave do bolso. - eu não sei, não acho certo. - falei desviando do caminho dele. - mas eu vim aqui só pra isso, gatinho. - disse ele fazendo carinha de cão sem dono. - tudo bem, vamos lá, mas é só uma carona, ok? - falei, sendo mandão. - eu prometo, senhor. - fazendo posição de sentido.
Chegamos em casa, depois de ele errar o caminho várias vezes. O que foi mega estranho, já que ele já havia ido lá antes. - chegamos, meu gatinho. - ele parou o carro pegando no meu ombro. A palavra "meu" martelou na minha cabeça. Eu não vou me iludir. - quer entrar? - perguntei por educação. Apenas educação. - ahhhh, não tem nada pr... Aceito. - ele saiu do carro. Não é que eu tenha me arrependido de perguntar, mas eu não estava muito afim de nada hoje, estava meio triste. - Minhas mães não estão em casa, estão fazendo uma palestra na Rússia, então não se preocupe em arranjar uma boa desculpa pra não dizer que somos "peguetes" - disse, entrando na mansão. - até porque nós não somos "peguetes" - essas palavras foram como facadas. - é. - dei um riso sem graça. - nós somos namorados. - agora eu estava igual um retardado engasgando. - somos o que? - arregalei os olhos. - namorados ué. - me roubando um selinho no meio da sala. - desde quando? - disse rindo. - desde que nos conhecemos. Meu gatinho. - ele disse pegando minha mão. - agora me mostra sua casa. - olhando em volta. - se você diz. - puxei ele pela casa.
Mostrei a casa inteira, o que foi bem cansativo. Quando chegamos no meu quarto, ele trancou a porta e foi me puxando pra cama. - ei, hoje não, eu não estou bem. - falei, soltando-me de seus braços. - não? Desculpa gatinho, eu achei que... Deixa pra lá. O que você tem? - ele disse, se compondo. - não é nada, só não estou bem. Mas podemos assistir alguns filmes e comer alguma coisas. - falei, tentando ser bonzinho. - eu adoraria.
Passamos a tarde toda vendo filme e comendo. Deitados na cama e trocando carícias. Ele parecia ser o namorado perfeito, e eu confesso que não estava mais indisposto para o sexo. Então começamos a deixar as coisas mais quentes. E rolou.
Já eram 23h, estávamos ambos nus, deitados na cama desarrumada. Quando entra um dos empregados, sem bater. - senhor, preciso avisar que... - ele se assustou virando pro lado. - NÃO SABE BATER NÃO? PORRA. - gritei levantando e me vestindo. - é que eu, é que... Me desculpa senhor... Eu não posso perder esse emprego. - ele disse, saindo do quarto. - espera, eu não vou te demitir, só finge, ou melhor, esquece o que viu aqui. - falei com a mão no cabelo. - tudo bem, não vi nada. - ele saiu e fechou as portas. - que droga. - Vinícios disse quase morrendo de rir. - o que foi? Não vi graça. - olhei com cara brava pra ele. - Izac é meu ex. - ele disse sem nenhum ressentimento. - meu empregado é seu ex? Tá zoando né? - eu disse, rindo. - bem que eu queria, mas é verdade. - ele disse, indo em minha direção. - que tal tomarmos uma banho? - ele disse, fazendo uma carinha de safado. - pode ser. - eu disse, piscando.
Ficamos na banheira, eu na frente e ele atrás, ele esfregou minhas costas enquanto eu pensava em tudo. Será que eu to pronto pra um relacionamento de verdade?.
Nos secamos e fomos para a sala. - preciso ir embora, esta tarde. - ele disse, indo em minha direção. - bom, minhas mães vão ficar fora por uma semana, no mínimo. Se quiser pode dormir aqui. - eu o abracei. - EBAAAAAA. - ele parecia uma criança, minha criança. - você é bobo, né. - passei a mão em seus cabelos.
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Galera, me desculpem a demora, eu estava viajando.
Gente, eu prometo que o livro vai acabar um dia, não se preocupem que eu não vou abandonar vocês.
Não esqueçam de deixar o seu voto, e comentem o que achou da história, se gostaram ou não. Podem criticar também, afinal de contas, nem Jesus Cristo agradou a todos.
Obrigado pelo carinho. Amo vocês.
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Se esse capítulo chegar a 30 votos, eu mando a foto de um dos personagens. Vocês que escolhem.
Comentem o que vocês querem: Alex- 1
Trevor- 2
Vinícios- 3
Wendel- 4OBS: se chegar a 30 votos, 01 foto. 60 votos, 02 fotos. 90 votos, 03 fotos. 120 votos, 04 fotos.
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Meu primeiro tatuador (romance gay)
Storie d'amorePrimeira tatuagem e o primeiro amor. Wendel era só mais um garoto normal de 16 anos com sonhos e expectativas, poucas coisas o diferenciava dos demais alunos de sua escola, como por exemplo, ser filho de um casal de lésbicas, ser extremamente mimad...