Depois de chorar por uns 20min dentro do banheiro eu ouvi a porta abrindo, era Vini. Ele estava todo feliz, cantarolando. Eu não consegui se quer sair do banheiro, eu não tinha cara pra olhar pra ele, eu amava ele e amava muito, mas o que eu fiz era imperdoável. Mas eu não poderia esconder isso dele, ele tinha que saber a pessoa nojenta que eu sou. Sai do banheiro decidido a contar.
– Amor, que dizer, Vini. Nós precisamos conversar... - eu estava sentindo meus olhos arderem em lágrimas. – Deixa eu adivinhar... Você trepou com o Trevor? De novo... Surprise Baby. - ele soltou essas palavras como se já soubesse de tudo. – O que? Ele te contou? Eu posso explicar, me descul... - ele me interrompeu. – Calma amor, eu posso te explicar. - ele estava super calmo. – Explicar o que? Eu não estou mais entendendo nada. - falei ainda com lágrimas nos olhos. – Eu descobri de vocês dois pouco tem depois de a gente começar a namorar, por isso nunca te apresentei meu melhor amigo. No começo fiquei com receio, mas depois vi que as coisas entre a gente estavam indo tão bem e voltei a falar com o Trevor normalmente. - ele me contou com calma. – Como assim? Porque você nunca me contou nada? - eu estava ficando irritado. – Você nunca me deu oportunidade de contar amor, e outra, se eu contasse estragaria os planos que eu fiz na minha cabeça pra gente fazer aqui na praia. - agora sim que eu não estava mais entendendo bulhufas. – Como assim Vinicios? Que planos? - eu disse, com muita raiva. – Sexo a três, eu, você e Trevor, transando. - Ele estava calmo demais pra estar brincando. – O QUE? VOCÊ TÁ ME ZOANDO? - eu gritei com sangue nos olhos. – Amor, não se finja de burro. Afinal de contas, por qual outra razão eu chamaria ele pra viajar com a gente? Vou te explicar certinho. Meu plano era transarmos os três na praia deserta, porém você fugiu quando o Trevor chegou, então assim que nós chegamos no hotel, eu pedi pra que ele subisse e trepasse com você, pra você se acostumar com a ideia de trepar com ele novamente, e tudo correu do jeito que eu imaginei, então não se preocupe pois eu não estou bravo com você. - depois de falar tudo isso ele ainda me deu um selinho. – SOME-DAQUI-AGORA! - eu gritei, quase me soletrando e expulsando ele do quarto. Deitei na cama e gritei tão alto, que nem as almofadas conseguiram conter o barulho. Fiquei deitado à noite inteira sozinho, pensando e chorando, tentando raciocinar tudo.
Acordei com uma decisão tomada. Se é sexo a três que eles querem, é sexo a três que eles vão ter. Falei para mim mesmo indo em direção ao quarto do Trevor, onde obviamente o meu namorado havia passado a noite.
Dei vários socos na porta e quando o Vini abriu eu lasquei um beijo bem quente nele, jogando-o na cama. Logo em seguida levantei e beijei Trevor, ainda com um pouco de medo, eu confesso. Joguei ele na cama em seguida e comecei a brincar com os dois. Eu alternava beijos no Trevor e no Vini, ambos estavam ficando excitados. Os dois começaram a tirar peças de roupas minhas, fiquei com vergonha mas deixei rolar. Lá estava eu, totalmente nu, enquanto os dois ainda estavam vestidos. Fui tirando a roupa dos dois enquanto eles passavam a mão pelo meu corpo. Ambos estavam só de cueca na minha frente, então comecei a massagear o brinquedo dos dois ao mesmo tempo, enquanto eles me beijavam, me lambiam, cheiravam... Um de cada lado. Depois de ambos estarem duros feito pedras, se ajoelharam na cama. – mama nós dois! - falaram juntos. Segurei o brinquedão dos dois e comecei a masturbar-los e chupar os dois, alternado de um pro outro. Me senti um ator porno. Eu ainda não estava acreditando no que estava acontecendo, mas fui deixando rolar. – Tá na hora de levar pika dupla, amorzinho. - Vini disse se deitando na cama. Eu estava com muito medo disso, muito mesmo.
Vini se deitou na cama e eu fiquei de quatro na frente dele chupando-o enquanto o Trevor metia a língua entre minhas nádegas, lubrificando me. Então ele me deu um tapa no quadril e disse que tava pronto. Fui sentando devagar na vara do meu namorado e empinei a bunda para que Trevor conseguisse enfiar seu amigão em mim. No começo foi difícil, pois eu nunca havia feito algo do tipo, e dói muito, pior do que perder a virgindade. Então trevor foi enfiando de leve e lágrimas saíram dos meus olhos. Mas eu resisti, já que era isso que o Vinicios queria. Aos poucos a dor foi se transformando em prazer e eu já estava anestesiado por essa sensação maravilhosa de ter dois caras gostosos me penetrando. Consegui até deixar a raiva de lado. Era muito gostosa a sensação de ter um cara encima e outro embaixo de mim, um esfregando a vara no outro, e ambas as varas entrando em um só buraco. Fizemos em diversas posições, eu cansei é muito. No final eles ejacularam dentro de mim quase ao mesmo tempo. Olhei no relógio que ainda marcavam 13:40 da tarde, então ambos deitamos e dormimos de conchinha por horas.
Acordei já eram 19:26, ambos já haviam acordados e não tinha uma alma penada comigo no quarto. Levantei, fui para o meu quarto e tomei um banho. Arrumei minhas malas e escrevi um bilhete, me despedindo.
" Surprise baby
Fui embora,
O sexo pode ter sido ótimo, mas foi o último. Eu me senti usado, enganado. Me senti como se fosse um brinquedo de vocês dois. Eu NUNCA imaginei que o meu namorado fosse capaz de me pedir para eu fazer esse tipo de coisa. Eu fiz, não por vontade, mas sim porque você quis. Mesmo vendo que isso iria me magoar muito, você quis. Então agora eu descobri o tipo de gente que você é, não é atoa ser melhor amigo do Trevor, pois vocês se merecem.
Enfim, só quero pedir que você nunca mais me ligue, nunca mais me mande mensagem e muito menos vá atrás de mim. Eu tenho nojo de você, nojo do Trevor, eu quero que vocês se explodam juntos. O amor que eu sentia por você, morreu.
Adeus. "Deixei a carta sobre a mala de Vinicios e fui embora, sem um pingo de arrependimento, peguei o ônibus e fui a viagem inteira alternando o lado de sentar com a bunda, vocês sabem o motivo. Risos.
Cheguei em casa exausto, matei um pouco das saudades que eu estava das minhas mamães, jantei e subi para o meu quarto, onde me joguei na cama e lá fiquei refletindo até dormir.
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Meu primeiro tatuador (romance gay)
RomansaPrimeira tatuagem e o primeiro amor. Wendel era só mais um garoto normal de 16 anos com sonhos e expectativas, poucas coisas o diferenciava dos demais alunos de sua escola, como por exemplo, ser filho de um casal de lésbicas, ser extremamente mimad...