Capitulo 2*

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Olá amores.... 

Eu anunciei lá no grupo da Série Explosiva que se alguém compartilhasse o link do livro e anunciasse ele em algum grupo convidando os leitores a conhecer a nossa serie eu colocaria mais um capitulo hoje. Porém só uma leitora compartilhou.... Mais está tudo bem, em homenagem a Rosimar Hanker eu vou postar o capitulo 2 e 3 hoje. Mais ainda está valendo... Quem poder compartilhar e anunciar o nosso livro eu seria muito muito grata e continuarei postando mais que 1 capitulo por dia. 

Boa leitura 

:*

CAMILA

Quando o pano cai, acelero a minha moto e literalmente voo. Eu amo a adrenalina das corridas, amo isso tudo. Eu amo correr! Isso faz parte de mim, como se fosse uma segunda pele. Tenho que ter adrenalina e vivo para isso. Eu sou louca por isso? NÃO! Nem um pouco. É só meu jeito de curtir minha vida. Pensem comigo: ser criada por motoqueiros acaba te fazendo motoqueira, ser criada por homens acaba te fazendo pensar um pouco como eles. Ser criada por homens fodões acaba lhe tornando fodona. Então me chamem do que quiser, preciso disso para viver, e eu sempre ganho.

Sinto o vento em meu corpo e isso é o céu para mim. Vejo a curva e abaixo a moto para passar por ela, nisso eu sou fodona, quase sinto o asfalto. Meu pai diz que às vezes amo desafiar a morte. E sinceramente, eu amo mesmo. Ok, ok, podem me chamar de louca. Eu sou mesmo. Deixo meu oponente para trás. Vejo a linha de chegada e acelero mais ainda. Passo a linha de chagada e os gritos são ensurdecedores. Eu amo isso. Não liguem, sou muito de repetir as coisas. Sebastian vem até mim, me tira da moto com facilidade e me dá um grande abraço.

– Mais uma, Beija-Flor.

Acabo rindo.

– Você ainda duvida.

Ele sorri.

– Eu nunca duvido de você, Beija-Flor.

Jade vem e me abraça, rindo.

– Você é demais.

Olho para ela e rio.

– Eu sei.

Ouço o Seb gemer.

– Por favor, Jade, ela já tem um ego enorme, então não ajude.

Começamos a gargalhar e Jade me entrega minha grana e diz:

– Dessa vez foi muito. Dizem que um cara estranho apostou alto em você.

Levanto a sobrancelha. O único estranho que vi foi aquele gostoso de olhos verdes, então olho ao redor para ver se o acho.

– O que você esta procurando? – Pergunta Seb. Olho para ele.

– Nada não. Bom, agora preciso ir.

Abraço os dois, subo na minha bebê e vamos embora.

Chego em casa me sentindo renovada, a corrida foi muito emocionante. Estaciono a moto na minha garagem e fecho o portão, mas assim que entro em casa logo sinto algo errado. Quando me preparo para pegar minha arma na mesinha ao lado da escada, escuto um barulho vindo da sala, e logo me escondo atrás da mesinha e observo o cara entrando. Esse cara deve ser muito corajoso ou um burro por invadir minha casa, sabendo que se acontecer alguma coisa meu pai arrancaria suas bolas e daria de refeição para as piranhas que ficam no aquário de Bob. Sim, o braço direito do meu pai tem um aquário com piranhas. Ele é um homem gigante e cheio de tatuagens, mas é o cara mais carinhoso que conheci. Ele me ensinou a trocar os freios e pneus da minha moto e, quando eu tinha sete anos, me ensinou a assobiar colocando só dois dedos na boca, incrível.

Mentira ExplosivaOnde histórias criam vida. Descubra agora