CONAROM

Capítulo 02- Cisne de Gelo

O tempo parou no momento em que o brilho branco foi se tornando um belo cisne de gelo.

"Alice, você precisa ser mais forte". Sua voz ecoou em minha cabeça, ele nadou ate mim entrando direto em meu peito.

O tempo parou no momento em que o brilho branco foi se tornando um belo cisne de gelo.

"Alice, você precisa ser mais forte". Sua voz ecoou em minha cabeça, ele nadou ate mim entrando direto em meu peito.

Naquele momento foi como se o calor não existisse, vi em frações de segundo meu cabelo se torna azul, o medo me dominou, ouvia grito de terror vindo da superfície, a água da piscina estava muito agitada.

Agitei-me mais ainda quando senti braços me agarrarem e me puxar para fora da água, assim que meu corpo deixou superfície da água, ela se tornar uma fria rocha de gelo.

Atualmente...

Chego à cozinha, a casa estava um silencio total, é incrível o fato de que quando meus pais não estão os empregados somem, ate melhor assim. Preparo um sanduíche e subo de novo, vou ate a varanda e me sento, é tão estranho como a cidade tem cinco vilarejos, um rio os divide, ou seja, CANAROM tem cinco pontes: Centro, Norte, Sul, Leste e Oeste, apesar de toda essa divisão todos os cidadão de CONAROM podem passear entre os vilarejos.

Ao sul tem o vilarejo Aqua, mas conhecido como prata, eu chamo de "final de inverno começo de primavera". O que mais se vê lá é água, peixe e plantas aquáticas, o comercio de coisas desse tipo e o governo é todo feito pelo rei Ariel.

O leste, o vilarejo Terram, verde se preferir, em minha opinião é o mais bonito vilarejo, "primavera", como eu chamo, tem de tudo, as flores e os animas colorem suas florestas e todos lá são governados pelo rei Thor

Ao Oeste temos o vilarejo Aeris ou branco, tem poucas florestas, mas repletas por aves. Todos os animais e inseto com assas vivem lá, "meu outono" é governado pelo rei Rian.

Ao Centro temos minha casa, Glaciem ou Azul, a única floresta onde só vivem os animais de neve, aqui só tem inverno e inverno, as minhas outras estações estão, nos outros vilarejos, aonde eu só vou, se fugi de casa. – o que eu faço muito. - Todo esse inverno é governado pelo rei Felipe, meu pai.

Ao Norte, em frente a minha varanda está Ignis, mas conhecido como vermelho, é o lugar mais quente de toda CONAROM, suas árvores são avermelhadas, é "meu verão". Suas noites são iluminadas, pelo fogo que sempre está presente, é um povo bem animado sempre tem festas, bom rei, o Volk.

O céu ao norte estava mais claro que o normal, com certeza rola uma festa, sorrio ao lembrar-me da última vez de fugi de casa, foi em uma festa em Aqua.

- Nunca fui para Ignis. – falei pensando em ir à festa. – Papai vai odiar. Disse me arrumando.

Passava das dez da noite, não tinha ninguém em casa, então nem me preocupei em não fazer barulho, andava em passos lendo pelas ruas cobertas de gelo, não era visível ninguém nas ruas.

Ao me afasta do vilarejo, vejo uma ponte coberta de neve ate a metade, a outra metade era de madeira, era a ponte de Ignis, a única que eu não tinha visto, assim que passei pela parte madeira fiz como que uma bola de neve aparecesse em minha mão, em menos de 30 segundos ela virou água o que me ver sorri, em casa era ao contrario em menos de 30 segundo a água virava gelo. Apesar de não senti muita diferença, eu sabia que o clima ali esta mais quente.

A entrada de Ignis era diferente a dos outros vilarejos, não era um caminho que levava as casas, mas sim a floresta vermelha. Quando criança meu pai contava historia assustadoras sobre ela, o que me fez tremer de medo de atravessá-la naquele momento.

- Posso ajudá-la Glaciem? – uma voz rouca me perguntou.

Virei-me para o ponto da floresta em que vinha a voz, e única coisa visível naquela escuridão eram duas bolas vermelhas e um vulto preto, que me assustaram mais ainda.

- É muda gelinho, o que você esta fazendo aqui? – Disse a voz mais irritada.

- Vim para a festa – Disse tímida.

"– O que está fazendo Alice, você não é tímida". – disse a mim mesma.

-Hum. – foi sua única fala.

- Pode me ajuda a chegar lá. – falei com raiva de mim mesmo.

"- É Alice daqui um tempo você vai ta morrendo por alguém, já esta ate pedindo ajuda pra alguém". – Meu eu me atormentando de novo.

- Vem. – Disse ele se virando.

"- Acho que foi um "sim", boa Alice, agora torce pra ele não ser um estripador". – dizia meu eu quando eu comecei a segui-lo com certa distancia.