Lauren Cabello.

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[a/n: trailer na mídia amores (assim como a mídia/imagem só passar para o lado para ver) e para não ficarem confusos lembrem-se que elas foram trocadas na maternidade]

Lauren pov

Mais uma manhã de mais um dia.

Acordo com as cortinas sendo abertas por Berta, a governanta. É sempre assim, o despertador toca e a velha carrancuda não dá um segundo pra você pensar direito, já vem abrindo as janelas e me expulsando do meu próprio sono como se fosse dela. Antes que ela começasse a falar para eu levantar com a sua maravilhosa voz - sarcasmo nítido aqui - me dirijo até o banheiro e me fecho por lá. Tomo um banho não muito demorado, faço minha higiene, visto o uniforme da escola, pego minha mochila e desço para o café da manhã.


- Bom dia Rosalinda. - Passo na cozinha antes de ir para a sala de jantar para dar um beijo na melhor cozinheira do mundo.

- Bom dia senhorita Lauren.

- Pra que esse senhorita Rosa? - Beijo sua bochecha. - Faz dez anos que falo para não me chamar assim, é só Lauren.

- Se sua mãe me ouve chamando a senhorita só de Lauren ela...

- Ela nada. - Interrompo. - Deixa que com minha mãe me entendo. - Dou risada.

- Que foi menina?

- Chega ser engraçado dizer que "com minha mãe me entendo" - Tem tudo menos entendimento entre minha mãe e eu.

- Garota tinhosa. - Pego uma maçã. - Agora vá antes que sua mãe tenha um infarto por estar na cozinha.

- To indo, to indo. - Ela bate de leve com o pano em minha bunda e finjo que dói me retirando da cozinha para ir tomar café na sala de jantar com a família.

Chego e obviamente meus país já estão na mesa assim como minha pequena irmã.

- Já era tempo hein, onde estava?

- Bom dia pra você também querida mamãe, dormiu bem? - Sarcástica, nada como irritar minha mãe logo cedo.

- Alejandro olha o jeito que essa menina fala... - Meu pai me olha.

- Quê? Estou apenas dando bom dia. - Sofi ri baixo do outro lado da mesa enquanto minha mãe bufa ao seu lado.

- Lauren... - Dizer meu nome em um tom mais grave é o mais perto de me repreender que meu pai consegue chegar.

- E respondendo a sua pergunta mãe, eu estava na cozinha.

- Meu Deus, quantas vezes te disse para não ficar dando voltas na cozinha?

- Milhares. - Pego um sanduíche e sirvo café enquanto minha mãe reclama sobre as minhas idas até a cozinha.

- ...Parece que não me escuta, porque continua indo?

- Porque até agora não me deu um motivo plausível para não ir até a cozinha! É a cozinha mãe não um necrotério, não precisa ter tanto horror dela assim. Se bem que com a decoração da senhora, devia mesmo ter horror. - Sofi se engasga rindo.

- Agora ela ofende a minha decoração também. - Ela fala como se fosse o fim do mundo. - Peço que não vá a cozinha porque não fica bem.

- O que não fica bem mãe?

- Não fica bem a filha do prefeito andando com empregados.

- Ah, pelo amor de Deus. - Ouvir esse tipo de coisa que é o fim do mundo.

- Pelo amor de Deus digo eu, meu senhor é essa briga toda manhã. - Meu pai diz deixando o jornal de lado.

- O carro já está esperando meninas, vão logo antes que se atrasem.

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