Vamos fazer dar certo...

cap 5

Rafael estava ansioso por ver Talita, estava elétrico demais pra esperá-la em casa, foi pra praia pra passar o tempo. Depois de uma rodada, foi ficar de reserva enquanto outros jogavam. Próximo dali também estava uma moça, a nova namorada de um dos caras que jogavam com ele, logo estavam conversando sobre a partida, a praia, ela ficava provocando seu amigo na rede, o que fez com que ele perdesse a partida, depois de zoarem muito com ele, a partida terminou e Rafa, que tinha ido e bike, se encaminhou pra casa.

Chegando lá deu de cara com Talita sentada nos degraus de entrada do prédio. Ele sentiu excitação, desejo e irritação.

- O que vc faz aqui fora? Pq não subiu?
- Ah sei lá... não sabia se ainda tinha esse direito...
- Ah pára né Talita, que besteira... - Rafa procurou se controlar, não queria brigar, respirando fundo a chamou pra subir, reparou que o porteiro não estava na guarita e estranhou.

Quando chegaram pra pegar o elevador viram que estava em manutenção, o porteiro estava supervisionando a manutenção.

Tinha alguns moradores no hall, provavelmente esperando o conserto.

- Em 10 minutos fica pronto aqui Sr. Rafael, desculpe o transtorno.

Ele olhou pra Talita que já se encaminhava para uma das escadas de emergência, ele sem opção foi atrás dela. Ela ia na frente, rebolando e meio irritada.

- O quê que você tem? Po que está tão irritada?
- Nada!
- Nada não, o que acontece com você Talita?
- Nada mesmo, só não gosto de ir na praia e ver a pessoa que eu acho que ainda é meu namorado, de conversinha com uma qualquer lá.

Eles já tinham subido uns 6 lances de escadas e nas contas dele ainda faltavam uns 10.
Rafa demorou pra entender do quê ela estava falando.

- Você foi na praia? Por que não foi falar comigo.
- Ah Rafa, eu ia muito, eu ia era dar na sua cara e na dela.
- Meu Deus Talita, isso cansa mesmo sabia? Você tá sempre disposta a pensar o pior de mim... - pegando o braço dela ela a virou pra ele - porra, você me tira muito do sério.
- Me solta Rafa, eu que estou fora de mim. Imagina eu chegar pra falar que quero morar com você e dá de cara com o que eu vi na praia? Imagina o que eu pensei.
Rafa passou a mão nos cabelos e explodiu.
- Eu sei o que você sentiu Talita, talvez a mesma coisa que eu quando vi uma foto com você e o cara que eu disse pra vc ficar longe.

Talita ficou sem resposta, tentou falar alguma coisa, mas a única frase que conseguiu falar foi:
- Você é insuportável, eu.... te odeio.
Rafa furioso a prendeu na parede.
- Me odeia nada... - disse a beijando - esse fogo todo, essa raiva acumulada, esse ciúmes não é de quem odeia. - ele estava louco de saudades, louco de tesão nela, a beijou firme, pressionando seu corpo contra o dele.
- Pára Rafa... - ofegante Talita se presionava contra ele, levantando uma das pernas pra consegui encaixar seu quadril ao dele, precisava de um alívio dessa semana louca.
- Você não quer que eu pare meu amor... você me quer... - sentiu com sua mão o quanto ela estava excitada - seu corpo me diz aqui - a pressionou mais, massageando seu ponto mais sensível.
Ela estava com uma mini saia jeans, sem muita paciencia Rafa arrancou sua calcinha, enquanto Talita abaixava seu shorts levando a sunga junto.
Rafa pressionou sua boca na dela ao penetrá-la, sabia que estava se arriscando de ser pego a qualquer momento, mas a excitação, adrenalina, entorpeceu seus sentidos naquele momento

Ali, ele so pensava em satisfazer ambos, sentiu Talita tremer em sua volta, ele estava com ela atracada na sua cintura, afundando suas mãos nos quadris dela ele arremeteu mais algumas vezes e alcançou seu clímax.

Talita se recuperou primeiro que ele.
- Nossa Rafa... a gente tem que parar de fazer essas coisas...- ofegante e com resquícios de prazer ainda pulsando em seu corpo, ela se ajeitou e pegou sua calcinha rasgada do chão. Levando na altura da visão dele falou: - qual a necessidade disso? É a segunda já...

Deu as costas e continuou a subir para o seu apartamento. Rafa ainda estava com as pernas bambas e foi mais atrás, Talita era realmente o tempero da sua vida.

-

Talita esperou ele na porta do apartamento, não tinha trazido suas chaves, não sabia bem como as coisas andariam entre eles.

Estava ainda afogueada e ofegante do momento de loucura que tiveram, eles pareciam nunca ter o suficiente um do outro, misturada à sua irritação por ter visto ele na praia de conversa fiada com outra mulher, ao tempo que estavam separados, a combustão foi instantânea. Ele também parecia estar sempre irritado com ela ultimamente, tudo bem que ela vinha o testando ao limite, mas não era motivo dele está tão sem paciencia.

Entraram no apartamento e Talita foi direto tomar banho, trancou a porta, coisa que nunca fez nesse tempo todo de namoro, mas queria acalmar os ânimos e se ele entrasse ali, ela tinha certeza que dariam continuidade ao ato que começaram na escada. Só de lembrar seu corpo reagia de forma intensa, tinha sido louco, mas fantástico.

Saiu do banheiro e encontrou Rafa sentado na beira da cama esperando por ela.

- Vem aqui. - pediu ele estendendo os braços. Talita avançou até ele e sentou no seu colo, ele a abraçou apertado, beijando seu ponto sensível, logo abaixo da orelha.
- Que saudades que eu tava de você... - só ficou ali me sentindo junto à ele.
Peguei seu rosto e o fiz olhar pra mim.
- Eu também Rafa... muita mesmo - dei um beijo calmo nele, só queria sentí-lo novamente junto à mim.
Depois de um tempo ele me puxou e deitamos na cama, eu com a cabeça apoiada em seu peito, ouvia o seu coração um pouco acelerado, resolvi que estava na hora de dar um fim na agonia do meu menino.

- Rafa... eu queria... que você me ajudasse a trazer minhas coisas pra cá... se você ainda quiser é claro.
Ele sorriu baixinho, depois sua risada foi aumentando até virarem gargalhadas. Talita não sabia muito o que aquilo significava, apenas olhou pra ele e falou:
- Qual é a graça, que eu não tô entendendo?

-

Rafael estava tenso depois que ouviu ela trancar a porta do banheiro, ficou esperando ela sair sentado na cama, estava entre nervoso e esperançoso que ela tivesse ido falar o que ele queria ouvir.

Queria sua pretinha de volta, sem mais tempos, nem espaços pra dúvida. Quando ela saiu do banho, só pensava em abraçá-la, senti-la novamente em seu braços, no momento em que ela falou aquilo que queria ouvir há sete meses ele não se aguentou, ela tinha que falar do jeito que falou, se fosse totalmente passiva não seria sua Talita.

- Tô rindo de você, sendo boba assim... lógico qu eu quero você comigo, sempre quis, sempre vou querer... você ainda não entende que você é tudo?!

Rafa viu os olhos dela brilhando antes de puxá-lo pra abracá-lo novamente.

Dessa vez o amor foi doce, calmo, nada comparado ao turbilhão de sentimentos que os acometeram na escada. Rafa a amou com a certeza de que agora seria eles dois juntos numa mesma sintonia. Logo o prazer veio os saldar, da mesma forma intensa e arrebatadora que acontecia quando estavam juntos.