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Nunca o percurso até seu apartamento foi tão longo, pegou praticamente todos os sinais fechados, Talita não lhe dava sossego, ora passando a mão nele, ora se remexendo no banco. Ele não podia tirar da cabeça que ela estava sem calcinha e molhada...entrando no estacionamento do prédio, ele parou o carro com uma freada desnecessária, mas estava ansioso pra chegar em casa. Deu graças pelo elevador estar no subsolo e eles não tiveram que esperar, pelo menos isso não demorou.

Mal entraram no elevador e Rafa a puxou para ele, nem ligou para as cameras do elevador. Levou ela pro cantinho e a imprenssou, pressionando seu corpo ao dela.

- Você não me deu sossego Talita... você gosta de me deixar assim né?... - Rafa a soltou, ofegante, quando o elevador parou, indicando que tinham chegado ao seu andar.

Rafael fechou a porta atrás de si e Talita escapuliu, indo em direção a cozinha, ele a pegou no meio do caminho e a pressionou contra a parede da sala, de costas. Colocou as duas mãos dela apoiada na parede, ficou passando a mão de cima a baixo nela.

- Você não faz ideia do esforço que fiz pra me concentrar, sabendo que estava nua...- colocando um dedo nela, ele começou a explorá-la, ela deu um grito de satisfação. Enquanto ele fazia o corpo dela tremer, sua boca trabalhava nas costas, na nuca, beijando o ponto sensível debaixo da orelha, com os dentes ele foi puxando o fio que prendia o top que ela estava usando. Com a outra mão explorava os seios dela. Ela não aguentou muito tempo. Rafa sentiu os espasmos na sua mão, ela estava quente, sensível e pulsando.

Quando ela acalmou ela a levou pro quarto, precisava muito acabar aquela agonia em que se encontrava praticamente a noite toda. Enquanto tirava a propria roupa observou Talita tirando a saia e o salto, que eram as únicas peças que faltavam.
Ela estava de pé na frente dele, gloriosa. Rafael se ajoelhou na frente dela e a beijou intimamente.

- Rafa... não aguento mais... por favor... - passando a mão no alto de sua cabeça Talita gemeu e jogou a cabeça pra trás, sentindo mais uma vez o clímax doce que ele lhe proporcionava. Sem esperar mais muito tempo ele sentou na cama e ela veio por cima dele. Alucinada, com o ritmo acelerado, ainda sentindo os espasmos do orgarmo anterior, Rafael a observando em toda sua busca pelo prazer explodiu dentro dela, intenso e forte, apertando o bumbum dela, trazendo ela mais pra perto ele pulsou uma ultima vez.

Seus corpos ainda estavam entrelaçados depois de uns 5 minutos, Talita riu quando sentiu ele voltando a vida, ainda dentro dela.

- Nossa Rafa, você não cansa - disse empurando o quadril de encontro ao dele.
- De você... nunca....nunca minha delícia.

Sorrindo um pro outro eles se entregaram mais uma vez ao desejo que ainda ardia entre eles.

No sábado acordaram tarde, Rafa queria ir a praia, mas Talita estava indisposta, estava pra entrar no seu período menstrual. Ela ficou em casa enquanto ele foi jogar uma partida de futevôlei. Ele chegou por volta de duas horas e ela tinha feito um almoço pros dois, não era fera na cozinha como ele, mas sabia se virar. Ela preparou salada, arroz, farofa e um strogonoff de frango.
Depois que terminaram Rafa foi lavar a louça e se arrumar pra ir pro restaurante. Talita iria no seu apartamento dá uma geral no lugar, que estava uma zona.

- Você vai voltar pra dormir aqui né não? - perguntou Rafa meio emburrado.
- Vou pretinho - passando a mão nos cabelos macios dele para acalmá-lo - só vou arrumar tudo lá e volto. Não precisa emburrar... - deu um beijo de despedida nele e voltou pra dentro do apartamento.

Ela aproveitou que ainda tinha um tempinho e ligou pra mãe, depois dos cumprimentos usuais, Talita perguntou sobre a vó, e o irmão, e ficou sabendo que a vó estava um pouco adoentada. Seu coração apertou, sua veinha era tudo pra ela.

Sua mãe a tranquilizou dizendo ser só uma gripe mais forte e que ela ficaria bem. Mesmo assim Talita prometeu mandar algum dinheiro pra ajudar em qualquer despesa que elas precisassem. Já ajudava a família com uma quantia todo mês, mas uma ajuda extra era sempre bem vinda nesses casos.

Depois de falar com a vó o suficiente pra não cansá-la e ficar mais tranquila, ela desligou e foi se arrumar pra ir pra casa.

No caminho recebeu um telefonema privado. Atendeu e ficou surpresa de falar com o diretor de marketing da loja que Marcos queria que ela fizesse a sessão de fotos. Ele reforçou o convite e disse que ficariam muito satisfeitos em tê-la na sua campanha outono-inverno, prometendo dar a resposta até segunda-feira Talita desligou o telefone.

Chegou em casa logo em seguida. Vivi também parecia estar nas arrumações, depois de cumprimentar a amiga, foi em direção ao quarto começar a sua limpeza.

Terminaram de limpar todo o apartamento perto das 7 da noite e estavam famintas, decidiram pedir uma pizza, depois de abrir algumas cervejas enquanto esperavam o jantar, começaram a conversar, os assuntos entre elas nunca acabavam, a conversa sempre fluía. Talita ouviu sua amiga contar sobre trabalho, rotina, casos... Vivi perguntou sobre Rafa e ela, já que estavam firmes e ela visivelmente mais feliz. Talita sorriu e começou a contar algumas coisas deles, até chegou a comentar sobre o convite do Rafa.

- E porque você ainda não aceitou? Pelo que vc falou, vc quer muito também... o que a impede?
- Não sei... tenho medo das coisas desandarem entre a gente, pra mim está tudo tão perfeito... - suspirando ela abraçou a almofada que estava no seu colo - mas ele quer mais...
- Ai Tá, bobeira sua, o Rafa te ama, relacionamento nenhum é perfeito... vai ter brigas, discussões, mas vcs vão encontrar o ritmo, vão se adaptando um ao outro. Não tem como vc saber se vai desandar ou não... relacionamento é a gente quem faz dar certo. Se os dois querem vcs vão fazer funcionar.

Vivi acabou de falar e a pizza chegou, Talita levantou e foi pegar. Depois de se acomodarem pra comer não voltaram mais no assunto.

Ela sabia que o maior impedimento das coisas fluírem era a sua insegurança, sua amiga a entendia e sabia que ela tinha que trabalhar isso sozinha, mas Talita estava mais tranquila por Vivi apoiar qnd ela tomasse a decisão. Era por volta de dez da noite quando o taxi a deixou em frente ao apartamento de Rafa.

Sabia que ele chegaria bem tarde essa noite, por ser sábao tinha muito movimento no restaurante. Chegando no apartamento foi direto pro banheiro tomar banho, estava suja e cansada da faxina e sonolenta das cervejas que tinha tomado. No caminho pra cama pegou uma das camisetas do Rafa, se jogou nos lençois e dormiu logo em seguida.

Vamos fazer dar certo...Onde histórias criam vida. Descubra agora