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Rafael estava atrasado pra pegar Talita, o dia foi atribulado e se atrasou quando teve que abastecer o carro, parecia que todos os carros da cidade tinham decidido fazer o mesmo.
Chegaram no aeroporto em cima da hora, despacharam as malas e correram pra se acomodarem.
Ele achava incrível a capacidade dela em dormir logo que encostava a cabeça num lugar, rindo deu um beijo nela e se acomodou pra dormir também, já que a noite passada tinham dormido pouco.
Duas horas depois estavam em Porto Alegre, eles já tinham decidido pernoitar na cidade, e só seguirem pra Gramado na manhã seguinte. A noite estava agradável e Talita já estava mais que apaixonada pelo clima.
Chegaram no hotel e Talita estava com fome, já que tinha dispensado o lanche do vôo. Saíram pra encontrar algo que os agradássem, Rafa conhecia bem a cidade, Talita tinha ido por lá mas somente de passagem, na época em que era comissária. Encontraram um lugar agradável, não muito longe do hotel, pediram logo uma garrafa de vinho pra começar a noite. Eram raras a oportunidade onde ambos podiam beber sem se preocupar em voltar dirigindo pra casa, às vezes ela não bebia o que tinha vontade porque ele também não bebia quando estava dirigindo.
Após o jantar e acabarem com uma garrafa e meio de vinho, eles saíram em direção ao hotel, em 20 minutos estavam no quarto. Rafa ligou para os pais, que já tinham chegado, avisando que na manhã seguinte estariam por lá. Talita saiu do banho e pegou um moletom dele, já que a temperatura tinha caído bastante desde que chegaram.
- Vou tomar um banho rápidão... vê se não dorme.
Talita riu do pedido.
- Tem que fazer valer a pena eu ficar acordada esperando você.
Rafael olhou pra ela com um brilho de desafio no olhar e deu um sorrisinho de lado que ela só via quando ele estava excitado.
- Não me desafia pretinha.... você sabe que posso te deixar a noite toda acordada, e não vou ligar pros seus protestos.
Dessa vez ela gargalhou e mandou ele tomar logo banho.
Dez minutos depois ele voltou e a encontrou deitada de bruços, aparentemente dormindo, suspirando ele deitou-se ao lado dela, estava gelado do banho, subiu o moletom e expôs sua barriga e a trouxe de encontro ao corpo dele. Talita deu um gritinho com o choque da temperatura dos seus corpos se encontrando e reclamou com ele.
- Sabia que você não estava dormindo, só queria me provocar como sempre.
- Pára Rafa... você tá gelado, era só brincadeira - e armou o bico que Rafa achava sexy - agora não vou mais brincar com você...
Rafael se virou pra cima dele, a imprensando debaixo dele e começou a fazer cócegas.
- Qual a chance de você não querer mais brincar? - começou a beijá-la na barriga, enquanto ela dava gargalhadas, até que ela foi mudando as risadas por suspiros de prazer.
Ele já estava nú e começou a tirar as roupas dela. Sua menina estava cativa nos seus braços, ela também era voraz com ele, se entregava sem reservas nem pudores. Mudou de posição e passou a beijá-lo também, no corpo todo, evitando apenas onde ele mais queria sua boca. Talita deu um sorrisinho da agonia dele em querer que ela o tomasse na boca.
- Talita...
E ela o beijou, aos poucos, saboreando. Ele a incentivou passando a mão em seus cabelos, ele já tinha dito que ficava muito excitado quando seus cabelos se espalhavam nele, Talita sentia que ele não aguentaria mais muito tempo, sentia a pulsação dele em seus lábios, não demorou muito e ele pediu que ela parasse, ela ainda continuou uns instantes, deixando ele alucinado de tesão e parou.
Rafa estava ofegante e veio pra cima dela.
- Agora é minha vez pretinha...
Não demorou muito e ambos estavam saciados, um nos braços do outro, com seus corpos ainda trêmulos do prazer que proporcionaram e exaustos das emoções, sucubiram ao sono logo em seguida.

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