epilogo

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Escrevi esse final, antes mesmo de terminar a primeira temporada da fic, porque eu não escreveria uma segunda, já tinha decidido, era uma brincadeira entre amigas.... mas acabei que comecei essa segunda...mas não vou terminar .
Encerro aqui as minhas imaginações, com a colaboração das minhas amigas, encerro com o que poderia ser um futuro, com o que poderia ser a realidade deles, mas não foi, não será...
Obrigada a todos pelos comentários que sempre me alegraram, obrigada por terem gostado...

Rafael desceu as escadas correndo, mas fazendo o mínimo de barulho possível. Era sua noite de folga e sua mulher estava chegando de dois dias fora de casa, apesar de já estarem nessa rotina há quase 7 anos ele nunca deixaria de sentir falta da sua pretinha quando ela ficava fora de casa por conta do trabalho.

Passou na cozinha e falou com Ana, a secretária que estava com eles desde que Davi nasceu. Ela tinha sido babá dele e de sua irmã Juliana quando pequenos. E quando precisaram de uma pessoa de confiança pra cuidar da casa e do filho quando estivesse ausentes, ele não pensou duas vezes em chamá-la. Era um anjo da guarda pra eles.

- Tô indo Ana, não nos demoramos, em 40 minutos estamos de volta. Talita já deve estar taxiando nesse momento.

Saiu apressado pra pegar Talita no trabalho. Refletindo sobre seus últimos anos Rafael estava satisfeito com sua vida, apesar de vários desencontros e trabalhar muito a noite, Talita e ele encontraram um ponto de equilíbrio e confiança um no outro. Eles tiveram que trabalhar e batalhar pelo relacionamento deles.
Depois que ela conseguiu terminar o curso de aviação, ela trabalhou uns tempos num aempresa de táxi aéreo e depois conseguiu entrar num companhia comercial como co-piloto.

Há dois anos era piloto e ele tinha maior orgulho dela.
Seu restaurante tinha uma filial agora, em Florianópolis, em sociedade com seu ex-gerente e estava muito satisfeito com essa parceria. O do Rio de Janeiro já figurava entre os mais badalados e tradicionais na cidade.

Chegando no aeroporto Rafa viu que tinha chegado bem na hora. A tripulação estava desembarcando nesse momento, não demorou muito e avistou sua amada.

Como sempre ele sentiu um frio na barriga, ao vê-la de uniforme, dessa vez estava vestindo calça, ao invés da saia, que usava normalmente, suas longas pernas em evidencia, a elegancia ao andar e aquela aura que sempre a acompanhava, e... dessa vez Rafa percebeu um brilho diferente nela. Talvez seja a felicidade de voltar pra casa. Foi pro portão de desembarque, aguardá-la.

-

Talita avistou seu marido instantes depois de pegar sua mala, estava aliviada dele estar lá, estava cansada e não queria ter que batalhar por um táxi.

Sorrindo ao ver que ele estava tão ansioso quanto ela, acelerou o passo e se jogou nos braços dele.

- Oi meu amor... que saudades de vocês - fazendo um bico, se aconchegou nos braços dele - estava achando que você não viria.
- Qual a chance minha linda... - a apertando nos braços mais uma vez antes de soltá-la - estamos com muita saudades também, e tem um rapaizinho que deu trabalho pra dormir hoje quando soube que você chegaria.

Talita sentiu o familiar aperto no coração quando falava do seu bebê, ele não gostava mais que o chamassem assim, mas pra ela ele sempre seria seu bebê, seu amor mais precioso.

- Ai Rafa nem me fale, parece que a cada dia dói mais me separar de vocês... vamos logo pra casa que tenho várias coisas pra contar pra você. Mas só depois que matar a saudade dos meus homens devidamente.

Vamos fazer dar certo...Onde histórias criam vida. Descubra agora