Se abriu esse diário apenas para ler a clichê vida de Julieta Catarinna Oliver Santino, incentivo a fechar e sinceramente deixar de mão essa minha historia, porque creio caro leitor que nada tem haver com mais uma historinha clichê, com que estás acostumado, minha vida é completamente diferente das mais diversas historias que já lera, e desde já, aviso ::: Você meu amigo, terá que ser um mestre na arte da paciencia, pois a mim só resta relatar as mais diversas "merdas" na qual me lambuzei.( sei sei meu leitor , não havia necessidade de ter dito essa parte de lambuzar mais não achei comparação melhor que veio a minha cabeça)

Como tudo começou ?

*Antes de começar apropriadamente a história e as minhas reminiscências bafonicas.
Proponho a apresentar-me ... Não há muito a saber sobre mim. Sou uma garota aparentemente normal(aliás quem não parece normal? Até você conhecer a pessoa ela e completamente normal), só que cheia de borboletas na cabeça e caraminholas na barriga ...

Comecei a pouco tempo um canal no YouTube e um blog que eu disponibilizo meu raríssimo tempo com pessoas totalmente diferentes de mim, e que partilham das mesmas interrogações que eu Julieta.

Quanto a características físicas?
Bom eu sou um pouco alta (tire suas conclusões, uma pessoa com 1.71 você considera alta?), tenho cabelos cacheados longos cheios e negros, uma pele alva e fina, tenho um corpo razoável (52 kg muito bem distribuídos),
Olhos castanhos mel, quase verde, portanto não é verde, e nunca jamais será, meu rosto?
Defino em :: Fino e natural .
Bom já da para ter uma noção razoável de como eu aparentemente sou !

Voltando ...
Tudo começou quando eu nasci (obviamente idiota ), eu sempre fui muito mimada pelo meu pai, ele me criou desde que a minha mãe decidiu ir embora com um cara mais novo que ela.

O meu pai/herói/amigo/confidente me criou desde que eu tinha dois anos (foi o tempo que minha mae decidiu nos abandonar) somos muito apegados e ele é como eu disse pai/amigo, meu melhor amigo na verdade, criamos um laço de confiança afinal ele estava comigo quando eu pela primeira vez entrei na creche e vi seus olhos marejarem quando me deu um caloroso beijo na testa e me dando a lancheira para eu ir. Foi ele que estava na vez que eu descobri a razão pela famosa frase ::: "Olha ela já é uma mocinha". Foi ele que sempre me orientou em relação a garotos, amigas, e estudos, meu pai é engenheiro aeroespacial (o que me influência muito na minha decisão em ser astrônoma ) enfim meu pai é pãe ( pai e mãe ao mesmo tempo).

Quanto a responsável da minha mãe?
Bom é complicado, eu já me encontrei com ela mais não nos demos muito bem, minha mãe é uma hippie/rockeira que acredita que viver sem regras, é ser feliz, ( em parte concordo, mais como aprendi na escola nas aulas de Filosofia as regras são necessárias para nós cidadãos)
Sou muito certinha e ela muito desleixada não nos demos bem depois dela me machucar com suas meigas palavras:" Em toda a minha vida nunca pensei que a maior decepção seria minha própria filha " meu pai ficou indignado quis me levar dali mais eu apenas olhei nos olhos daquela completa estranha e disse:" Talvez não somos mãe e filha" senti meus olhos molharem ao falar aquilo, foi duro proferir aquelas humilhantes palavras. Ela apenas olhou por cima dos meus ombros, eu dei um profundo suspiro, e em menos de meio minuto vi minha mãe dar as costas e ir-se embora. Meu pai já havia me preparado psicologicamente para aquele momento, dizia ele que minha adorável mamãe não ligava para os sentimentos alheios, o próprio até duvidava que a cidadã possuía algum resquício de sentimentalismo ou amor materno. Naquele momento me virei para o meu pai que me olhava aflito, com medo daquelas duras palavras me deprimissem, é isso que se espera de uma garota de doze anos que passou dez longe da mãe e se depara com um monstro como aquele, apertei forte sua mão suada, e disse com os meus grandes olhos castanhos-mel (não verdes) arregalados.:::"Pai hoje eu te amo mais do que ontem e te admiro como nunca te admirei antes" ele me deu um beijo demorado na testa, segurou meu fino e frágil rosto com suas grandes mãos e disse a mim:"Estou muito orgulhoso da minha filhinha" segurei na sua mão grossa e áspera e seguimos rumo a nossa felicidade ...

MEMÓRIAS DE JULIETAOnde histórias criam vida. Descubra agora