Três meses depois
Eu estava trabalhando quando meu celular tocou. Era Harry.
- Pois não? - falei concentrada
- Busca a Anne na escola - ele falou, sua voz estava trêmula
- O que houve? Ainda não está na hora.
- Anne se machucou brincando, Nina, eu não posso sair daqui agora, nem o Louis. Nossa filha quebrou o braço. - desliguei o telefone na cara dele e fechei o notebook, peguei minha bolsa e casaco e corri pra fora daquele prédio enorme que era a editora.
Parei um taxi e pedi que me levasse pra escola da Anne o mais rapido possível.
Em 10 minutos chegamos lá, e eu pedi que o taxista esperasse.
Corri por aqueles corredores até chegar na enfermaria, onde encontrei Anne sentada, chorando e com o braço enfaixado.
- Filha - eu agaixei em sua frente - o que houve meu amor? - perguntei
- Cai do balanço mamãe, ta doendo muito - ela falou e passei a mão no seu rosto, tentando limpar as lágrimas.
A enfermeira da escola chegou e pediu que eu assinasse a dispensa da Anne, peguei sua mochila e sua mão - não machucada - com a outra e caminhamos até o taxi, que rapidamente nos levou ao hospital mais próximo.- Nina? - Harry apareceu na sala de espera, ele tinha a aparência de cansado. - consegui sair mais cedo. Odeio essas reuniões. Cade ela?
- Esta fazendo alguns exames antes de engessar. - falei e ele se sentou do meu lado
- Mas comp a Annr está? Chorando?
- Ela estava chorando quando cheguei na escola, mas quando chegamos aqui ela disse que já estava se acostumando com a dor. - falei - ela é muito forte
- Ela é uma Styles!
- Stuart - falei e o médico apareceu
- Os pais de Anne Stuart Styles?
- Nós - falamos juntos e nos entreolhamos.
- Sra. Styles a Anne...
- Não! Não sou casada com ele. - falei e Harry revirou os olhos
- Sinto muito, cometi um equívoco. Anne está bem agora, ela fraturou o osso e estamos engessando, ela é muito forte. Aplicamos uma medicação nela para a dor, mas ela pode ir pra casa assim que terminar de engessar. Assinem aqui os dois - o medico falou e nós dois assinamos num papel.
- Podemos ver ela? - perguntei
- Sim, me acompanhem - seguimos o velho, digo, medico, até um dos quartos. Um enfermeiro terminava de enrolar o gesso com um gaze.
- Oi mamãe! Oi papai! Olha, agora eu tenho um gesso e vocês vão poder escrever nele com canetinha! - ela falou e o enfermeiro sorriu pra ela - o tio Mike que disse, né tio Mike?
- É sim Anne. Terminei, agora eu preciso ir. Se você sentir dor, venha correndo pro hospital, tudo bem? - ela assentiu - toma aqui, se você sentir coceira ai nesse braço você usa isto - ele a entregou uma veretinha rosa, bem bonitinha.
- Podemos ir? - perguntei ao "Tio Mike" e ele assentiu.
Harry pegou Anne no colo e eu peguei sua mochila, caminhamos até o carro de Harry e ele a colocou na cadeirinha.
- Quando vou poder andar de carro sem a cadeirinha? - Ela perguntou quando nós já estavamos a caminho de casa
- Quando você tiver sete anos, meu amor - respondi e ela assentiu
- Papai, você pode dormir lá em casa hoje? - ela perguntou e Harry olhou pra mim que sacudi os ombros
- Você não prefere dormir na casa do papai? - ele perguntou parando num farol vermelho
- Não, eu quero dormir com você, a mamãe e o papai Lou.
- O Louis não é seu pai meu amor - ele falou.
- Eu sei, mas ele cuida de mim como se eu fosse filha dele... ele diz que eu sou o diamante rosa dele.
Sorri ao lembrar das vezes em que Louis a coloca na cama, lhe da um beijo na testa e diz que ela é o diamante rosa dele.
- Se sua mãe concordar...
- Por mim tudo bem - falei e ele parou o carro no estacionamento no prédio. Descemos do carro e caminhamos até o elevador.
- Mamãe, eu estou com o braço quebrado, posso pedir alguma coisa? - ela falou
- Pode! O que você quer? - Harry a pegou no colo.
- Sorvete. De chocolate.
- Tudo bem - eu ri. Entramos no elevador e meu celular tocou. Era Lou. - Oi amor
- A reunião acabou, onde vocês estão? - ele perguntou
- Em casa. Vem pra ca. E traz sorvete de chocolate.
- E calda - Anne falou
- E calda! - falei e Louis concordou. Desliguei. Entramos em casa e Anne sentou-se no sofá com Harry, e começaram a ver desenhos.
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Story of my life
Teen FictionWritten in these walls are the stories That I can't explain I leave my heart open But it stays right here empty for days She told me in the morning She don't feel the same about us in her bones It seems to me that when I die These words will be writ...