Abri a caixa de correio e entrei em casa.
Era um lindo sábado, final de janeiro.
Contas, cartas, resultado de DNA, contas...
Opa!
- Harry! - chamei entrando na cozinha, onde meu noivo e minha filha brincavam com o cereal.
- O que foi amor? - ele perguntou e eu me sentei na cadeira ao lado dele lhe entregando a correspondência da clínica.
- Chegou. Você vai abrir ou vai esperar pra abrir com a Megan?
- Acho... Vou ligar pra ela. - ele disse e tirou o telefone do bolso.
- Opa, pode deixar que eu ligo. - peguei o celular da mão dele e Anne riu. Ele revirou os olhos e eu apertei em cima do nome Megan, e Harry se virou para Anne e continuaram a brincar com o cereal."Oi Harryzinho... Tudo bem?"
A voz enjoada dela soou e eu fiz cara de nojo.
- Venha até a minha casa hoje as 14h para abrirmos o teste de DNA. - eu disse seca.
"AFF, é você... Ok." - ela disse e desliguei.
Entreguei o celular pro Harry e me levantei.
A manhã estava clara, e meu humor também. Não o queria estragar por coisas pequenas.
Teu noivo está prestes a saber se é pai do filho da antiga professora da Anne e você diz que está calma? Autch! - meu inconsciente grita.
Voltei para o meu quarto e vesti-me para o trabalho, eu estava estressada, mas as ferias de fin de ano acabaram na última sexta feira. Hoje já é dia 20 de Janeiro. AFF.
Coloquei o notebook dentro da bolsa e também todos os papéis que fiquei de entregar hoje mesmo. Já chega de atrasar a editora.
Sai do quarto e Harry estava encostado na parede ao lado da porta. Ele me olhou e fechou a cara.
- Está curto e justo. - eu arqueei a sobrancelha e fechei a porta do quarto. - você está linda - ele disse ainda com a feição nervosa, e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha esquerda.
- O que houve, Harry? - perguntei
- Eu amo você Bruna... Quero que saiba, que independentemente do resultado daquele teste, a mulher que eu amo e sempre amei foi você. - eu engoli seco e senti que iria chorar.
- Para, Harry. Já falamos sobre isso... Eu amo você, porra. - eu falei baixo - mas eu não consigo controlar. Eu não quero aquele menino aqui, eu não quero ele te chamando do papai. Não quero ter que passar o próximo natal com a... Mãe dele, e nem que a Anne tenha um irmão que não tenha saído do meu útero. - desabafei e relaxei os ombros. Harry se aproximou e colou nossas testas.
- Desculpa... - ele disse e eu o abracei como resposta.
- Amo você Styles, isso não vai mudar - eu disse e senti uma forte tontura, e então, apaguei.Feliz nataaaaaaaaaal
Amo voceeees!
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Story of my life
Teen FictionWritten in these walls are the stories That I can't explain I leave my heart open But it stays right here empty for days She told me in the morning She don't feel the same about us in her bones It seems to me that when I die These words will be writ...