Bom dia Meninas!!! Cheguei com mais um capítulo. Hoje vocês vão descobrir um pouco mais sobre o passado da Lara e sua "família". Espero que gostem, e já sabem, se houver alguma incoerência ou erros de qualquer tipo me avisem, sem pudor ok? Um grande Beijo
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Coloco uma calça alta e uma blusa branca de mangas compridas. Calço um chinelo de dedo e amarro meus cabelos em um rabo de cavalo. No espelho, faço uma maquiagem leve, apenas para não sair de casa de cara lavada. Acordei tarde graças a ter chegado em casa de madrugada. Voltei junto com Rafael, e ele preferiu dormir por aqui, ainda deve estar dormindo. Quando chego a cozinha, percebo que errei em meu palpite, ao encontrá-lo apenas de shorts fazendo o café da manhã.
— Nossa que cheiro bom. Achei que dormiria até mais tarde. — Comento sentando-me na bancada.
— Acordei com fome, pensei em ir fazer algum exercício, mas preciso falar com o administrador do edifício para reservar um horário apenas para mim. Já imaginou se alguma fã me visse na academia?
Eu ri. — Seria um caos.
Evito olhar para ele, ver um cara (bonito e malhado) sem camisa no seu apartamento logo pela manhã, quando seu cérebro ainda não se recuperou da noite anterior, não é uma boa ideia.
— Mudando de assunto, você sempre acorda linda assim, ou ta indo para algum lugar?
— Você é sempre galanteador assim, ou é só comigo?
Ele ri. — Perguntei primeiro.
— Estou indo ver a Poly, ela vai ser transferida hoje de manhã para um hospital particular.
— Nossa que legal! Se ela é tão incrível como você diz, ela realmente merece seu sacrifício.
— Ela é mais que incrível, ela é... A Poly.
— Bom, eu não vou deixar você ir sem tomar café da manhã, então senta ai. Fiz panquecas.
Olho desconfiada.
— Ainda não confio na sua palavra para acreditar que sabe cozinhar.
— Então não coma. Eu adoro cozinhar, e raramente faço isso, já que estou sempre em hotéis. Mas sempre que estou em casa, faço questão de cozinhar.
O cheiro está delicioso, não sei se é dele ou da comida, mas meu estomago deu sinal ao sentir.
— Talvez eu prove, mas não vou admitir nem sobre pena de morte que o cheiro está maravilhoso.
Sua risada ecoa no apartamento, não consigo evitar o riso de evacuar pela minha garganta.
— Prometo não te obrigar a admitir.
Faço seu gosto e provo as panquecas. Não acredito que ele estava certo. Nunca havia provado das famosas panquecas doces, e me arrependo imediatamente de nunca o haver feito. Essas estão simplesmente divinas. Ele coloca um suco de laranja, geladinho e após experimentar constato que está com o nível de açúcar perfeito, não muito doce, permitindo-me sentir o sabor delicioso da fruta. Ele me encara esperando minha reação com um sorriso.
— Não foi você que fez isso.
— Claro que foi.
— Não foi, não. Primeiro, está gostoso demais para ter passado por mãos masculinas. Segundo, não tem bagunça nenhuma nessa cozinha. Minha conclusão, você pediu essa comida, e jogou as embalagens fora e agora para me deixar admirada, está dizendo que foi você que fez.
Ele ri de um jeito um pouquinho diferente de segundos atrás.
— Ah, Lara. Você não faz ideia do que essas mãos masculinas são capazes de fazer.