Aquele homem que parecia um psicopata com uma faca na mão, ele tinha um passado, um passado cruel, ele carregava marcas do seu passado em mente e em corpo, não tenho certeza se ele ainda se sentia mal pelo que fazia se naqueles olhos verdes e assustados ainda havia piedade.
-Você precisa de ajuda, algo em seu passado te domina todos os dias e isso não não vai mudar o que aconteceu ou deixou de acontecer, você só precisa...-Eu disse com a voz trêmula e fui enterrompida com as mãos do homem encapuzado apertando meu pescoço.
-Sua vaca -Ele disse chorando -Você não sabe nada sobre mim.
-Me desculpe eu não quiz te magoar.
-Vai embora -Ele disse furioso.
Eu quero ajudar mais ele está em surto e eu não sei do que ele seria capaz.
Corri ao prédio que já se encontrava à alguns passos e entrei o mais rápido que pude.-O que aconteceu?Viu um fantasma? -Disse a recepcionista do prédio.
-Quase isso...Amanhã te conto agora preciso de um banho.
-É...Você está assanhada e suja. Parece que caiu no chão. Foi isso que aconteceu?-O vigia brincou.
-Não foi isso, amanhã eu conto pra vocês.Boa noite.
Peguei o elevador espelhado e percebi que meu cabelo estava realmente como uma vassoura, mas não me emportei e corri para o meu apartamento.
Depois de tomar banho fiquei escutando música música ate adormecer, as palavras me acalmam, não só durante a noite, a música acalma a qualquer momento, pra mim é um momento em que eu viajo imaginando minha vida na música, em cada palavra eu busco algo semelhante à minha vida.
Adormeci escutando "No tears", essa música me fez erguer a cabeça desde a morte dos meus pais e até hoje ela ainda me faz levantar, encontrar conforto na dor em que eu sentia todos os dias.Acordei às 6:25hs, tomei um banho e após aquela duxa quente eu me olhei no espelho então percebi que havia marcas em meu pescoço, mas eu não sentia dor.
Então coloquei um cachecol azul, uma blusa preta com manga longa, uma calça jeans escura e sapatilhas azuis deixei meu nariz avermelhado com blush e sai do apartamento fingindo estar resfriada.