Capítulo 6 - Sebastian

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Olá humanos! ♡
Mais um capítulo de YouTube: Um Romance Online. Hoje tem tretas, e coisas novas estão surgindo, assim como personagens. Espero que gostem ☆ Recomendo escutarem All I Ever Need.
Boa leitura!

- Eu começo amanhã, então? Ótimo. Boa noite.

Finalmente consegui um emprego no Hospital Souza Aguiar, depois de meses tentando, a minha hora de brilhar havia chegado. Iria continuar com a clínica na minha casa, mas eventualmente. Além disso, agora poderia cuidar de outros tipos de pacientes. Isso era perfeito.
Ansioso, decido ligar para Rosie. Havia algo a mais que eu precisava contar a ela. Não era só essa novidade. Algo muito mais importante, que já estava guardando há um tempo.
Mas eu poderia ligar para ela amanhã. Hoje eu iria comemorar.

Alguns minutos depois, estava chegando em frente a uma balada próxima a minha casa. Não era extremamente conhecida nem nada, mas pelo menos estaria me distraindo com alguma coisa.
Desço a escadaria, elegante. Usava uma calça jeans preta e uma camisa polo branca, meu cabelo desarrumado de forma sexy, além da colônia masculina que usava, o que dava o toque final.
Hoje, mais do que nunca, eu queria beber. Apenas isso, sem adição ou subtração, só vodka. "E, quem sabe também, se eu der sorte, conhecer alguma mulher", penso comigo mesmo.
Ando pelos corredores, até chegar ao bar, me sentando na cadeira e pedindo uma garrafa de minha bebida preferida: vodka, obviamente. Pouco tempo depois, duas meninas sentar-se perto de mim, uma a esquerda, e outra a direita.
A da esquerda usava um vestido vermelho colado ao corpo, que ia até pouco menos da metade de suas coxas, e usava um salto preto. Já a outra era mais comportada, usava uma calça jeans rasgada, uma blusa branca e um par de ankle boots.
A mais ousada pediu a mesma coisa que estava bebendo, e sorriu para mim, seu rosto completamente cheio de maquiagem.

- O que um cara tão gato como você está fazendo aqui, desacompanhado? - ela sorri maliciosamente, lambendo seu lábio inferior, me fazendo segurar o riso.
- Bebendo um pouco. Aliviar a depressão, sabe como é... - suspiro, totalmente desinteressado - Por causa de promíscuas feito você - sorrio, debochando da menina.

Ela se levanta, completamente indignada, e sai do bar com a garrafa na mão, provavelmente procurando outro homem para satisfazer seus desejos carnais.
A outra menina me ignora. Ela apenas bebia uma garrafa atrás da outra, como se o mundo não existisse, e o que existia para ela era a bebida.
Olho para a guria. Até que ela era bonita. Tinha cabelos ruivos, que estavam na altura dos ombros, e seus olhos eram como duas bolas azuis de bilhar.

- Depressão? - pergunto a ela, fitando a garrafa de vodka quase vazia.
- Não é de sua conta. Mas é quase isso - ela suspira, pedindo uma garrafa de Sminorff.
- Você sabe que bebida não vai resolver isso, não é? - ergo a sobrancelha.
- E daí? Já que todos estão cagando para a minha existência, por que não fazer o mesmo? - ela sorri ironicamente.
- Eu te garanto que alguém não irá cagar para a sua existência uma hora - suspiro - E então, qual é o nome da tal garota misteriosa da depressão?
- Me chame apenas de 13 - ela sorri, finalmente olhando em meus olhos.
- 13 é o número da má sorte - digo rindo - Em geral, sou supersticioso.
- E o que eu tenho com isso? Bem, seu nome é...? - 13 sorri, ajeitando o cabelo.
- Sebastian. Sebastian Evans - olho para ela.
- Nos vemos em breve, Sebastian - 13 pisca para mim, se levantando e saindo a passos largos.

O dia havia passado rapidamente. Meu primeiro dia fora excelente. Meus companheiros da equipe do hospital eram simpáticos e atenciosos como eu.
Havia transferido boa parte de meus pacientes para o hospital, porque estaria trabalhando lá por mais tempo do que a clínica.
Eram por volta de 17h. Me deito na cama, pensando no que Rosie estaria fazendo agora. Eu sentia falta de falar com ela as vezes, sabe? Ela me fazia rir, ao seu modo, sem contar a sua mania de me chamar de Evans. Eu adorava aquilo.
Apaixonado por ela?
Desde o colegial.
Totalmente na friendzone?
Sou praticamente um rei nessa área.
(Nota da thecalumswife: te entendo, delícia)
Penso em ligar para ela. Procuro por meu telefone, e, ao encontrar, disco seu número.

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