Capítulo Seis - Christopher

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Got my mind on your body, and your body on my mind...


A pequena mão sobre meu abdômem fez com que a minha respiração acelerasse. Pisquei os olhos confusos até entender que eu estava enrolado com Dulce no sofá dela. De alguma forma ela estava praticamente montada em cima de mim, sua perna entrelaçada com a minha e sua c*oxa pairando sobre a minha e*reção. Santo Cristo. Ela ressonava tranquila e não pude deixar de observá-la dormindo, o som de sua respiração tranquila fez meu estomago se contorcer mas uma vez, mas que m*erda estava acontecendo comigo?

Minha mão desceu automaticamente para a c*oxa que estava em cima de mim, eu não iria me aproveitar dela, mas também não era de ferro. Passei a mão de leve do joelho até encontrar a barra do short minusculo que ela usava. Quando ela havia aparecido na sala com ele meu coração havia quase parado. Esse sentimento de tranquilidade e comodidade que pairava sobre o meu coração era completamente novo pra mim, eu nunca havia sentido isso com nenhuma das mulheres com quem eu ja havia ficado. Um gemido escapou de sua boca quando eu apertei sua c*oxa fazendo com que ela se aconchegasse mais em mim e sua mão descesse parando diretamente em cima do meu p*au. C*aralho.

Sua mão apertou meu p*au levemente enquanto outro gemido escapou da sua boca. Tá de sacanagem comigo, ela está acordada? Sonhando? Santa merda. Por mais que eu quisesse que ela agarrasse meu p*au essa não era a melhor maneira. Melhor maneira? Desde quando eu me importava com essa m*erda? Sacudi a cabeça enquanto empurrava ela para longe. Eu certamente iria me arrepender disso amanhã, mas não podia deixar que isso acontecesse assim.

Tirei o seu pequeno corpo de cima do meu e ela ressonou sobre os travesseiros, ela certamente estava sonhando e se soubesse aque agarrou meu p*au iria ficar completamente constrangida. Levantei-me do sofá ajeitando minhas roupas, tirei as cobertas de cima de Dulce e a puxei para o meu colo. Seu corpo já familiarizado com o meu se ajeitou conforme eu caminhava com ela em meus braços até o seu quarto. Quando a deitei em sua cama ela tinha os olhos arregalados olhando diretamente para mim, mas o olhar de desejo permanecia ali. F*oda. Ela deveria estar sonhando com sexo é claro.

- O que aconteceu? - Perguntou com a voz rouca e sonolenta fazendo com que meu p*au ficasse ainda mais duro dentro das minhas calças.

- Caímos no sono, fique tranquila já estou indo. - Precisava dar o fora daqui o mais rápido possível o que quer que seja que essa mulher estivesse fazendo comigo não era nem um pouco saudável. Depositei um beijo em sua testa e praticamente corri porta a fora.

Calcei meus sapatos e peguei meu paletó em tempo recorde, acho que nunca tinha saído de um lugar em um espaço de tempo tão curto, mas eu estava sufocando. Ficar perto dela era gratificante e ao mesmo tempo intoxicante. Não conseguia decidir se era uma coisa boa ou ruim. Eu estava me tornando uma mulherzinha quando se tratava dela, porque eu não tentava dormir com ela e a tirava do meu sistema? Algo me dizia que não seria tão fácil assim.

Sentar com ela, contar sobre o meu dia, trazer comida e mima-la era tão natural e ao mesmo tempo assustador. A vontade que eu tinha era passar todos os minutos do meu dia ao seu lado e isso me assustava pra c*aralho. Em primeiro lugar eu duvidava que ela fosse querer algo comigo, além de sexo. Era isso que eu era, era nisso que eu era bom certo? Com esse pensamento busquei meu telefone no bolso e disquei o número da única pessoa que eu sabia que não me deixaria na mão.

- Hey baby, quanto tempo você demora para chegar aqui? - Eu estava apenas a alguns quarteirões do meu apartamento, chegaria lá antes dela. Após um assentimento deslizei o telefone de volta ao meu bolso.

Simples e fácil, era só isso o que precisava. Nenhuma palavra de amor, carinho ou até mesmo cuidado. Era apenas s*exo, e as coisas funcionavam bem assim. Cheguei no meu apartamento dez minutos depois jogando o meu paletó na guarda do sofá. O perfume que exalou da minha camisa quase me intoxicou. Arranquei a camisa do meu corpo com a mesma pressa com que fugi do seu apartamento, me dando conta assim que havia esquecido minha gravata no seu apartamento. Não que eu pretendesse evitá-la, na realidade eu bem que queria mas quão estranho seria? Muito.

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