Capítulo Dezoito - Christopher Uckermann

820 67 20
                                    


Antes de começar esse capítulo, eu gostaria de agradecer imensamente a todas vocês pela compreensão. Para quem não leu o aviso que eu havia postado, eu fiquei sem notebook ( e ainda estou sem), ele retorna da assistência só no mês que vem. Acabei entrando de férias e as coisas estão muito corridas aqui no meu trabalho. Devido a tudo isso eu demorei tanto tempo para postar esse capítulo pra vocês.

Garanto que os próximos não irão demorar tanto, pois já estou trabalhando neles. Peço desculpas pelo tamanho do capítulo, pois ele não é muito grande. Mas estou seguindo o meu cronograma, e esses próximos não são muito grandes mesmo.


Muito obrigada por todas as mensagens de carinho e apoio de vocês, vocês são incríveis!


They say that time's supposed to heal ya, But I ain't done much healing...


Eu sempre odiei turbulências, desde pequeno quando minha mãe insistia em me levar em diversas viagens com ela, eu odiava. Mesmo que a beleza do lugar ou o que quer que estivéssemos indo fazer compensasse aqueles minutos. Minha mãe sempre me disse que aquilo era algo que ninguém poderia controlar, e que quanto mais apavorado eu ficasse, mais tempo demoraria para passar. Mas o nervosismo e a ansiedade é algo que nunca consegui controlar. E a antecipação da morte, sim porque turbulências significavam morte para mim, era simplesmente algo que eu não podia lidar.


E era assim que eu me sentia em relação a Dulce, em uma turbulência constante, algo que eu não conseguia controlar. Desde que eu percebi que tinha estes sentimentos estranhos por ela, algo que eu nunca havia sentido por nenhuma das mulheres com quem havia me relacionado. E desde que havia lido aquela porra de mensagem, eu só sentia que o avião estava caindo e tudo que eu fazia para tentar salva-lo piorava cada vez mais a situação. Eu sabia que tinha tomado a decisão errada de levar Emma ao meu apartamento no momento em que Dulce havia chego do jantar, o olhar de decepção que apareceu em seu rosto era algo que eu não poderia esquecer. E então como sempre, eu com meus sentimentos feridos apenas abri a porta de emergência do avião e o ajudei a despencar. Por mais que eu estivesse ferido eu jamais deveria ter pedido para que ela saísse daquela forma.


Não havia criado coragem para procurá-la ainda, e hoje já fazia uma semana que tínhamos nos acertado. Parece que foi tudo em um piscar de olhos. Essa semana havia sido tão excruciante e parecia que havíamos ficados juntos em um outra vida e não na semana passada. Não havia falado mais conversado com Henry e Maurício, eles pareciam estar me evitando durante a semana toda. As olheiras profundas que agora eu estampava em meu rosto, mostravam como eu estava passando minhas noites e meus dias. Sempre que pegava no sono eu sonhava com ela, e era sempre o mesmo sonho, onde ela me perguntava o porque de eu ter feito aquilo com ela. Eu sabia que toda aquela situação era culpa dela, mas eu não conseguia sentir outra coisa a não ser culpa por toda aquela situação.

— O que você ainda está fazendo aqui? — Henry questionou parando na porta da minha sala.

— Poderia perguntar o mesmo não é? — Devolvi a pergunta.

— Você parece acabado, vamos tomar uma cerveja e falar sobre isso. — Não foi um convite ou um pedido e sim uma afirmação. — Vou pedir para Maurício nos encontrar. — Fechei as pastas em que estava trabalhando e desliguei meu computador, eu realmente estava acabado.

— E então você já a procurou? — Henry perguntou enquanto andávamos até o carro.

— Não. — Respondi sem rodeios, não estava afim do papo de perguntar de quem ele estava falando. Meu humor não andava muito bom ultimamente.

CoffeeOnde histórias criam vida. Descubra agora