Coffee

Capítulo Dez - Christopher

Como é feriadão e eu vou viajar, resolvi postar mais esse capítulo para vocês.

It's not your fault that they hover I mean no disrespect, It's my right to be hellish I still get jealous ...

- Secretária de Christopher Uckermann falando. - Imediatamente a imaginei no meu escritório, sentada em cima da mesa atendendo meus telefonemas da maneira mais sexy possível. - Oh, mas é claro que sim. Christopher está no hospital resolvendo um pequeno probleminha, mas ele pediu que eu especialmente lhe atendesse quando você ligasse. - Hospital? Ok não era a ideia mais genial, mas provavelmente iria resolver. Quer dizer Rachel era uma chata. Insuportável. Na realidade eu estava enjoado de todas elas, menos Dulce. - Não houve nada demais querida, ele apenas está com Sífilis, sabe como nosso menino é não é mesmo? - SÍFILIS? Mas que porr*a é essa? Tossi, me afogando com o café que estava na minha boca, acabei por cuspir todo conteúdo em cima do balcão. Ela havia enlouquecido? - Pois é querida, posso pedir para ele te ligar quando melhorar? Ah não? Tudo bem então, até mais. - Ela me sorriu com a melhor cara de cínica que ela conseguira fazer e me entregou o telefone. - Acho que ela não vai voltar a ligar, querido.

- Você é louca? Qual é o seu problema?

- O que foi? - Ela continuou com a cara de desentendida enquanto limpava o balcão que eu havia sujado com toda minha baba. Isso era um ataque de ciúmes idiota ou o que? Não sei, só sei que me deixou muito puto.

- Sífilis? Eu nunca transei sem camisinha, nunca teria isso. - Rebati sua acusação enquanto estudava seu rosto mudar de desentendido para raivoso. Essa era boa, ela falava que eu tinha uma doença no meu pau e ainda ficava irritada comigo?

- Você foi ridícula, por que você fez isso? - Questionei irritado.

- Me poupe Christopher, você pediu que eu dispensasse a menina, coisa que definitivamente deveria ser você a fazer. - Ela atirou o guardanapo em um canto qualquer. - E francamente essa sua ceninha foi ridícula. - Ela fez aspas e engrossou a voz me imitando. - " Dulce por favor dispense essa mulher que quer um pouquinho da minha atenção, porque agora que eu já a fodi, não quero nem falar com ela." - Ela agitava os braços freneticamente, enquanto todas as pessoas do Coffee olhavam em nossa direção. - Você é um babaca, egoísta e egocêntrico que só consegue pensar com o seu pau. Mas sabe o que? O único que perde todas as coisas boas que um relacionamento pode trazer para a vida de uma pessoa é você. Você perde por achar que é melhor foder uma boceta aleatória do que ter uma namorada. - Caramba ela havia enlouquecido. Era exatamente por isso que eu não namorava, mulheres eram piradas.

- Eu não sei o que aconteceu com você, mas essa. - Apontei para ela com a decepção estampada em meu rosto. - Definitivamente não é a Dulce que é minha amiga, acho que a tinta vermelha afetou o seu cérebro.

- O meu cérebro? O único afetado aqui é você, e realmente estou diferente. Se você não gosta, não há nada que eu possa fazer. - E essa foi a gota d'agua. Peguei uma nota qualquer na minha carteira, sem nem ver o valor e joguei sobre o balcão. Quase derrubei a banqueta em que eu estava sentado ao sair furiosamente para a rua.

Que porr*a tinha acabado de acontecer?

Fiz o caminho mais longo para o escritório, precisava esfriar minha cabeça antes de aguentar a zoação dos caras. Ela havia feito aquela cena toda porque estava com ciúmes? Enquanto dirigia pelo tráfego lento da Avenida Michigan a cena dela beijando aquele cara não parava de rolar na minha mente. Se ela não quisesse tê-lo beijado, ela poderia ter se afastado. Nada justificava aquela cena. Soquei o volante com raiva, já me arrependendo de ter pego o caminho mais longo. Agora aquelas imagens não saiam da minha mente. Porque as coisas tinham que ser tão complicadas? Eu nunca me importei com mulher nenhuma, e agora que eu realmente sinto algo mais por uma delas, ela parece não me querer. Fodido destino.