Capítulo Doze - Chistopher

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Everytime I try to talk to you I get tongue-tied, turns out that everything

I say to you comes out wrong and never comes out right.


Duas semanas depois..


- Por que eu sempre sou o carona no meu próprio carro? - Maurício questionou enquanto tomara mais um gole de Jack.

- Primeiro nenhum de vocês dois estava em condições de dirigir. - Henry respondeu, enquanto parava em uma sinaleira. - Segundo eu amo dirigir seu carro, já que não posso me dar ao luxo de andar em um desses devido as reuniões, eu uso o seu. Agora será que os dois imbecis podem me dizer o que está acontecendo?

- Aquela mulher vai destruir minha vida. - Eu e Maurício dissemos em uníssono.

- Entendi. Mulher explica o porquê de José me ligar, para buscar as bundas bêbadas de vocês do bar. O que aconteceu? - Eu nem sequer havia reparado o caminho que ele estava fazendo, só queria continuar minha conversa com Maurício e Jack. Eles estavam me dando ótimos conselhos.

- Ela só me usa. Ela não quer nada sério comigo, só usar o meu corpo.

- Parece que o jogo virou, não é mesmo? - Henry caiu na gargalhada, enquanto dobrava na rua do seu apartamento. Não tinha reconhecido o caminho até aqui, estava muito mal. Culpa do Jack.

- Vá se foder. Eu nem sei explicar como o sexo é com ela, mas toda vez que termina, ela me dispensa mais rápido do que o the flash.

- Quem é the flash? - Questionei tomando mais um gole de Jack. Esse nome não me era estranho.

- Cara, você tá pior que eu. Aquele cara da roupa vermelha que tem o poder da super velocidade.

- Aaahh tá, lembrei. Mas a Camila também tem esse poder? - A garrafa estava quase no final já.

- Caralh*o, esquece. - Cadê a paciência com os amigos? Henry finalmente chegou no seu apartamento, parecia que estávamos a horas dentro do carro.

- E você Christopher, pensei que tinha se resolvido com a Dul.

- Quase isso. - Respondi enquanto tropeçava para fora do carro, e fazia um esforço para chamar o elevador. - Ela tinha um encontro com aquele babaca, mas antes do encontro nós fizemos sexo por telefone. - O elevador finalmente abriu, e nós entramos.

- Vocês vão tomar um banho antes de dormir, só isso que eu vou dizer. Olha o fedor de Jack Daniels que tá aqui, vocês estão impregnados.

- Tá bom, não enche. - Maurício respondeu apoiando-se na parede do elevador. - Espera, o que foi que você falou Christopher?

- Eu disse que fizemos sexo por telefone. - Repeti, enquanto tomava o último gole da minha garrafa. - Foi uma boa conversa Jack, vou sentir saudades.

- Para de conversar com a garrafa, e fala com a gente. Como assim sexo por telefone? - Henry perguntou, enquanto o elevador abria. - Nem pensar em sentar no meu sofá. Vamos pra varanda.

- Preciso de mais Jack, sei que você tem. - Cambaleei até o bar, acabei esbarrando na bandeja na ponta, e derrubando os copos que se espatifaram no chão.

- Por isso eu falei, varanda. - Dei de ombros e peguei outra garrafa de Jack, escondida atrás de outras. Henry logo estava ao meu lado, pegou uma garrafa e me empurrou para fora. Maurício já estava deitado em uma das espreguiçadeiras.

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