7% - Elementais & Mecânicos

Prólogo

~~Visão de Andrew~~

Acordo com uma dor de cabeça, não consigo olhar ao meu redor, a claridade ofusca meus olhos, forçando eles á se fecharem. Tento abrir de novo, e consigo me acostumar á luz que cintilava sobre mim, vejo ao meu redor, estou em um dormitório cheio de gente. As paredes eram brancas, e o chão, era um piso branco também. O Branco era a claridade, porque não havia nenhuma luz, nem uma sequer janela. Era incrível, então eu vejo que estou em uma cama, macia como uma flor delicada, sento e encosto meu pescoço no travesseiro, vejo mais uns 24 adolescentes, com roupas pretas, azuis, roupas normais.

Então, um cara com um jaleco de médico, aparece pela porta com uma prancheta na mão. Ele chega e fica no centro do dormitório. E fico me perguntando, onde estou, só me lembro de meu nome. Andrew. E não lembro depois de mais nada.

- Olá á todos! Sejam bem-vindos á ESPM. Quero que todos vocês peguem as roupas debaixo de suas camas e façam fila naquele vestiário para se trocar.- Então, vejo todos pegar a roupa. Menos eu e uma garota.

~~Visão de Mary~~

Eu estava ainda me sentindo tonta desde acordei, pelo jeito, fui a primeira a acordar, pelo que me recordo. Então o cara que apelidei de Senhor do Jaleco fala para pegar as nossas roupas, mas pelo visto, eu e um garoto ao meu lado não obedecemos. Primeiro eu queria saber onde estou, segundo, queria saber porque não lembro de nada á não ser meu nome. Estava confusa, prestes á delirar.

- Andem, vocês dois. Eu falei para peg... - Quando o Senhor do Jaleco iria terminar, alguém o interrompe

- Onde estou ? Porque não lembro de nada ? - É o garoto ao meu lado que também não pegou a roupa, percebo que as coisas não vão ficar nada bem pra ele. Mas do mesmo jeito, não pego a roupa debaixo, olho para o Senhor do Jaleco. Ele estava normal, sua expressão era a mesma de quando entrou. Calma e simpática.

- Senhor Andrew, não é ? - O Senhor do Jaleco permanecia calmo enquanto falava - Claro, á escolha é sua. Se não quiser sobreviver, por favor, peça e a gente te mata.

O Senhor do Jaleco agora tinha um sorriso seco estampado no rosto. Eu não havia gostado dele. Tanto eu e o garoto ao meu lado.

Então eu obedeço e ele também, fomos os últimos da fila. Não falo nada, só espero a minha vez chegar.