Bobeiras

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Um poema de bobeira,
o garoto escrevia.

Banho de chuva o agrada
Cafuné de amigo ou de amor
Meia deixando o pé quentinho

Vapor do café batendo no rosto
Rádio tocando no máximo
Músicas que falam de paixão de verdade

Inocência floresce no coração dele
Sonhos doces e bobinhos
Que pareciam imensos na cabeça dele

Um poema meio bobo,
o garoto escrevia.

Pipoca com refrigerante
Abraço quentinho e gostoso
Ler livro cheio de figura

Desenho de giz de cera
Brincar com bexiga colorida
Assistir TV com cobertor

Achar que a vida é só sorriso
E "bigode" de chocolate quente
É tão boa a infância se souber aproveitar

E lá estava o garoto escrevendo,
palavrinhas meio bobas.

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