The same wave

Pub-pov Chloe

As gravações haviam começado a uma semana estava contente, os outros atores eram muito talentosos e a equipe era muito competente, tudo estava incrível, era fevereiro, faltavam poucos dias para o meu aniversário e eu acabara de saber que minha mãe não viria para passarmos o dia juntas, nem meu irmão viria, eu não os culpava e nem ficava triste, sentia que esse seria o primeiro de muitos aniversários em que todos teriam compromissos demais.
-Chlo? - perguntou Maika que estava ao meu falo fazendo a maquiagem, nós tinhamos ficado muito próximas depois do inicio das gravações.
- Oi- virei meu rosto pra ela saindo de meus pensamentos e naquele dia me atormentavam tanto.
-O que você vai fazer no seu aniversário? - perguntou ela com certa curiosidade presente na voz.
-Não sei, ficar no meu apartamento eu acho - disse com normalidade, como já dito o fato de ficar sozinha não me entristecia.
-COMO? - perguntou ela se sobressaltando um pouco.
- É minha mãe e meu irmão não poderão vir até aqui, e eu não me importo, e o J falou que a maioria das pessoas vai visitar a família, não vai ficar ninguém por aqui eu acho- disse baixando o olhar o fato de ficar sozinha não me entristecia mas me deixava com medo.
-Acho que apenas eu, o Robinson e você vamos ficar na cidade, podíamos sair, sei lá, jantar e depois ir na minha casa beber alguma coisa.
-Não sei- disse não gostando muito da ideia, Nick Robinson só trocava as palavras necessárias comigo, acho que nunca trocamos mais de duas frases fora o roteiro, tinha a impressão que ele não gostava de mim.
-Vamos Chlo você não pode ficar sozinha, no seu aniversário, temos que comemorar- disse ela empolgada.
- Ok, pode ser- disse levantando para sair o camarim quando ouvi gritarem o meu nome do lado de fora- Você fala com o Robinson, e escolhe o restaurante.
Tinha que gravar algumas cenas e podia ir embora, não vi Maika depois da nossa conversa, ela provavelmente estaria gravando as cenas internas.
Tirei a roupa da minha personagem e fui procurar meu carro indo em direção à minha casinha. Era um apartamento simples, era mais um studio que um apartamento por assim dizer, ele era todo aberto, só o banheiro e o closet tinham suas devidas paredes. Tudo naquele lugar tinha a minha personalidade, tudo "clean" branquinho, mas com algumas abras de arte coloridas e algumas coisas fofas, meu sofá de couro marrom ficava aos pés da minha cama viramos pra grande televisão que estava na parede, minha cama com a cabeceira de ferro ficava na frente das cortinas brancas que iam até o chão de madeira escura, o colchão sempre muito bem coberto por uma linda manta de flores delicadas, a cozinha era minha parte favorita, era meio industrial, já a sala de jantar tinha uma parede de tijolos à vista pintada totalmente de branco, com uma mesa branca e as cadeiras brancas, o que se destacavam eram os quadros pendurados na parede, alguns com fotos dos meus amigos e familiares outras era apenas desenhos dos vestidos que um dia foram feitos pra mim, e haviam alguns quadrinhos com frases escritas em guardanapos, alguém na roda de amigos escrevia algo legal, eu levava pra casa e colocava em um quadro, me fazia lembrar momentos felizes, era bom.
Mais tarde aquele dia meu telefone tocou e o nome da Maika apareceu na tela junto a uma foto dela fazendo uma careta muito engraçada.
-FALA M?- disse um pouco ofegante por ter corrido até o celular.
- Vamos sair hoje, passo ai para nos arrumarmos juntas - disse ela que logo em seguida desligou.
Passaram cerca de quatro horas desde a ligação até este exato momento, onde estou esparramada na minha cama sem fazer exatamente nada.
Alguém bate na porta e eu levanto para atender, é a louca da Maika carregando uma bolsa maior que ela.
-Oi Chloe, como amanhã todo mundo já vai viajar pra visitar suas famílias eu dei a ideia de todos sairmos hoje para beber- falava ela apressadamente.
-Querida acho que você esqueceu que eu não tenho 21 anos e não posso beber- disse eu andando atras dela, que agora estava dentro do meu closet, aparentemente escolhendo o que eu ia vestir.
-é um pub de um amigo do J, é se boa- disse ela procurando algo- ESSE- gritou ela enquanto tirava um vestido do armário- Fendi? - disse ela lendo a etiqueta- Chlo você vende drogas ou o que pra ser tão rica- falou ela rindo.
- É eu sou a maior narcotraficante que você vai conhecer na sua vida - disse entrando na brincadeira dela- vamos nos arrumar logo chata.
Algumas horas depois estava eu parada na frente de um espelho me analisando de cima a baixo
- Vamos? - Maika perguntou me tirando de todos pensamentos que envolviam aquele vestido.
- Vamos- digo eu pegando minha bolsa e as chaves do meu apartamento.

O pub era legal, o ambiente tinha pouca iluminação e a musica que tocava era muito boa, já fazia algum tempo que havíamos chego, o pessoal com mais de 16 anos veio, e isso inclui o marrento do Nick Robinson que até agora não bebeu nada, enquanto eu e Maika estamos só no 5 shot de tequila, as coisas começaram a girar a minha volta e decidi ir para a área de fumantes respirar um pouco, aquela noite tinha um clima agradável, mas minha cabeça continuava a rodar e eu tinha vontade de rir de tudo, passado um tempo resolvi voltar para chamar ir embora.
Procuro Maika por todos os cantos e não a acho em lugar nenhum, então resolvo voltar a mesa que estávamos antes, e encontro somente o Nicholas, sentado lá tomando o que identifiquei como uma cerveja.
-Você bebendo? Deixou de se pagar de santo Robinson? - Acho que o álcool ainda circulava pelo meu corpo.
-Já bêbada Moretz? - pergunta ele com a cara mais sarcástica do mundo.
-Onde a Maika está? - pergunto não dando muita bola para a sua pergunta.
-Foi embora com o Alex, ela pediu para eu te deixar em casa- Disse ele depois de dar um grande gole em seu copo.
- Não precisa eu vou de taxi- Disse eu levantando e tropeçando logo em seguida. Por pouco mão cai, se não fosse aquela mão me segurando pela cintura, a mão de Nick Robinson, eu me pergunto como posso desejar tanto um retardado desses.
-Não vou deixar você ir nesse estado- ele se preocupa comigo - até porque prometi para a Maika que te deixaria em casa sem um fio de cabelo faltando.
Ele havia pagou sua cerveja e vou me guiando ao carro com uma mão nas minhas costas, ele não encostava em mim, apenas me guiava.
Entramos no carro e nenhuma palavra foi dita até eu pegar no sono, o que não demorou muito dadas as minhas condições.